A adenda ao contrato celebrado entre a autarquia e a Indáqua foi um dos assuntos mais polémicos do mandato de Joaquim Jorge, levando a manifestações da população no Largo da República. Dos cinco candidatos que se apresentam para a liderança do município oliveirense, três delas (Bloco de Esquerda, CDU e Chega) defendem a remunicipalização da água no seu programa eleitoral, a candidata Carla Rodrigues, da coligação Pelas Pessoas (PSD/CDS-PP) compromete-se apenas a suspender os dois últimos aumentos levados a cabo pela autarquia durante este mandato, e Joaquim Jorge, do PS, só falou sobre aquilo que pensa no assunto na entrevista que concedeu ao Azeméis.Net.
Já na reta final da campanha eleitoral, em resposta ao candidato do Chega, Vítor Silva, num debate promovido por um órgão de comunicação local, Joaquim Jorge revelou que a autarquia terá de desembolsar, caso queira resgatar o contrato com Indaqua em 2024, uma indemnização no valor de 60 milhões de euros à concessionária de água e saneamento no concelho de Oliveira de Azeméis, ou seja, um valor três vezes superior ao que tem sido avançado.