Para além do 40.º aniversário de elevação de Oliveira de Azeméis, o dia 16 de maio serviu também para assinalar o Dia Municipal do Bombeiro. O presidente da Câmara Municipal Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, expressou a gratidão pela causa das duas corporações de bombeiros do concelho de Oliveira de Azeméis, e os dois presidentes, João Pinho e Jorge Pinho, reclamaram e defenderam em uníssono mais apoio, e que esse mesmo apoio seja concreto.
“O nosso obrigado. Expressamos a nossa gratidão pela sua causa. E não há causa mais nobre do que zelar para o bem comum e trabalhar para a felicidade e segurança dos outros, e os nossos bombeiros fazem-no de uma forma muito especial, abdicando do seu tempo de descanso, do seu tempo de lazer, do tempo de qualidade que deviam passar com as suas famílias, arriscando muitas vezes a sua própria vida para servirem os outros”, afirmou Joaquim Jorge no seu discurso quando abordou o Dia Municipal do Bombeiro.
Da parte dos presidentes das direções das corporações dos Bombeiros Voluntários de Fajões e Oliveira de Azeméis ouviu alertas, e pedido de apoios concretos. João Pinho, presidente dos bombeiros da cidade, considerou que o obrigado que a corporação ouviu por parte do edil oliveirense “será, no futuro, materializado, naquilo que serão os benefícios, ou o reforço dos benefícios, seria a melhor mensagem que poderíamos receber de obrigado”.
Vivemos numa situação delicada
João Pinho, presidente da direção dos Bombeiros Voluntários Oliveira de Azeméis
“Tudo fazer para que os para que os bombeiros tenham as melhores condições e sempre sentimos da câmara esse apoio. No entanto, como não temos uma previsão efetiva das nossas necessidades, vivemos numa situação delicada em que temos de andar sempre a pedir”, acrescentou o líder dos bombeiros de Oliveira de Azeméis.
O presidente dos Bombeiros Voluntários de Fajões, Jorge Pinho, também sublinhou as dificuldades financeiras vividas na sua corporação. “É necessário materializar o que estes homens representam para a sociedade, tornar estes benefícios em algo palpável, onde as pessoas sentiam que estamos a olhar para eles”, começou por dizer.
E conclui: “Eu sei que eles sentem o obrigado, eu também sinto, mas o obrigado não chega. É preciso mais. É preciso materializar em apoio concreto. Senão, corremos o sério risco de num futuro próximo estarmos a ir ao bolso para pagar o socorro que será necessário para as populações”.
Corremos o sério risco de num futuro próximo estarmos a ir ao bolso para pagar o socorro
Jorge Pinho, presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de Fajões