Um idoso, de 92 anos, residente no Pinheiro da Bemposta, (des)espera por ser chamado para que lhe seja agendada a ministração da vacina contra o Covid-19, o vírus pandémicos de 2020, mas tal ainda não aconteceu. Este oliveirense faz parte do grupo prioritário (pessoas com 80 ou mais anos de idade) na primeira fase do plano de vacinação, que se iniciou em fevereiro, mas ainda não recebeu qualquer notificação para se deslocar ao centro de vacinação.
O caso foi denunciado pelo vereador do PSD, Ricardo Tavares, na última reunião do executivo da autarquia de Oliveira de Azeméis. Entretanto, fonte próxima do idoso de 92 anos revelou ao Azeméis.Net que a sua inquietude, e também da família, se prende com o facto de se sentir o único, entre os seus vizinhos e pessoas mais próximas que também se encontram no grupo prioritário na primeira fase de vacinação, a não ter recebido ainda qualquer tipo de notificação.
“A família verifica que todas as pessoas de 80 anos que moram perto de si já foram chamados, e que ele ainda não. Claro que a família fica preocupada pela vulnerabilidade da saúde do senhor, e com o perigo associado à doença”, refere fonte próxima do idoso residente no Pinheiro da Bemposta.
Depois deste caso exposto, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, que também ocupa o lugar, por inerência, de coordenador da Proteção Civil do concelho, revelou também ter conhecimento de casos pessoas incluídas no grupo prioritário da primeira fase de vacinação e que também ainda não foram chamadas, admitindo que possa haver esquecimentos de contactos e lapso nas listas do plano de vacinação.
“Pode ter havido um lapso na lista, algum esquecimento. O utente ou o familiar pode entrar em contacto com o ACES, ou a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. É o pedido que fazemos aos utentes que se encontrem nessas circunstâncias”, afirmou o edil oliveirense.
Contudo, a mesma fonte próxima do idoso explicou também ao Azeméis.Net que houve a tentativa de expor o caso através de uma ligação ao Centro de Saúde Oliveira de Azeméis, mas que “a comunicação se revelou impossível por falta de atendimento”, e em determinado momento decidiu deslocar-se às instalações do Centro de Saúde para expor a sua situação. “Acabou por ser barrado À entrada pelo segurança que está na porta”, conclui.