As emoções vão estar à flor da pele no próximo sábado, dia 14 de maio, pelas 18h00 no Estádio do Jamor. A União Desportiva Oliveirense e o SC Torreense disputarão o título de campeão, e a verdade é que seja qual for o resultado, o concelho de Oliveira de Azeméis ficará a ganhar. A equipa de Torres Vedras é orientada por Nuno Manta Santos, contratado para o comando técnico em novembro do ano passado, e que é natural da freguesia Cucujães.
O Azeméis.Net falou com o técnico principal da equipa de Torres Vedras. Quisemos perceber as sensações em vésperas de defrontar a equipa mais representativa do concelho onde nasceu. “Acaba por ser uma coincidência peculiar, e não nego que é um sentimento especial”, afirmou em exclusivo ao nosso jornal.
Como homem da terra, Nuno Manta Santos admite a felicidade que sentiu ao ver a UD Oliveirense a regressar aos campeonatos nacionais. “Fiquei feliz porque o clube e a região merecem estar na Segunda Liga”, afirma. Mas durante os noventa minutos do jogo do próximo sábado as emoções vão ser postas de parte. “Tento deixar as emoções de parte durante o jogo”, diz, para depois acrescentar: “Encaro este jogo com uma vontade enorme de ganhar. Respeitando sempre e reconhecendo o valor do nosso adversário vamo-nos preparar o melhor possível para sermos campeões”.
O CURRÍCULO DO TÉCNICO OLIVEIRENSE
Nuno Manta Santos tem 43 anos e antes de se tornar técnico do SC Torreense, tendo sido um dos principais responsáveis para a subida do clube aos campeonatos nacionais 24 anos depois, comandou como treinador principal as formações do CD Feirense, Marítimo e mais recentemente do CD Aves, todas no principal escalão do futebol português.
Depois de duas décadas a treinar os escalões de formação do CD Feirense, Nuno Manta Santos desempenhou o cargo de treinador-adjunto da equipa sénior entre 2004/05 e 2016/17, assumindo então o cargo de treinador principal à passagem da 15.ª Jornada e garantindo um histórico 8.º lugar, a escassos dois pontos da Liga Europa. Na temporada seguinte conseguiu a permanência do emblema de Santa Maria da Feira na Primeira Liga, suplantando Paços de Ferreira e Estoril Praia.