Sexta-feira, 29 de Março de 2024
Sexta-feira, 29 de Março de 2024

AECOA promove Responsabilidade Social das empresas a custo zero

> Grande novidade no projeto Move PME – 2.º Ciclo para 2022.

Compreender a dimensão pessoal e profissional de todos os colaboradores e demais stakeholders, e promover um ambiente empático e agradável entre todos, são objetivos essenciais para as empresas hoje em dia. Refletir sobre o seu papel no mercado, na sociedade e no universo, ao nível da contribuição para a respetiva sustentabilidade, não deixa também de ser cada vez mais imprescindível. Estas e outras atribuições podem fazer parte dos critérios de conduta e de boas práticas de qualquer organização empresarial que se preze de promover o bem-estar social dos seus públicos mais próximos, da comunidade em que se insere e, consequentemente, da sociedade, do meio ambiente e do mundo de um modo geral.

Tendo em conta estas e outras premissas, a Associação Empresarial do Concelho de Oliveira de Azeméis (AECOA) direciona, agora, o seu projeto de Formação-Ação Move PME – 2.º Ciclo (FAAIP) também para a Responsabilidade Social Empresarial (RSE) nas organizações. Muito concretamente, a AECOA põe à disposição das empresas, a título gratuito, um pacote de horas de consultoria para o desenvolvimento de um programa social na empresa, alinhado com a ISO 26000 – Sistema de Gestão de Responsabilidade Social, incluindo igualmente uma abordagem ética na respetiva gestão. Como resultados, para além da certificação propriamente dita – caso a organização pretenda prosseguir nesse sentido -, a nível operacional, esta dimensão dos Sistemas de Gestão do projeto FAAIP permitirá o desenvolvimento de um kit de boas práticas, nomeadamente com a elaboração/ criação do Código de Conduta Ética e da Carta/ Compromisso/ Código de Responsabilidade Social.

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Comportamento ético e transparente

A RSE é definida, segundo a Norma Internacional ISO 26000, como a responsabilidade assumida por uma organização pelos impactos das suas decisões e atividades na sociedade e no meio ambiente, por meio de um comportamento ético e transparente. Este posicionamento da empresa deve: Contribuir para o desenvolvimento sustentável, inclusive a saúde e o bem-estar da sociedade; levar em consideração as expetativas das diferentes partes interessadas; estar em conformidade com a legislação aplicável; ser consistente com as normas internacionais de comportamento; estar integrada em toda a organização e ser praticada no contexto das suas relações.

Apesar disso, não existe uma definição universal para a RSE. A Comissão Europeia, por exemplo, inclui outros elementos, como práticas laborais, direitos humanos, trabalho e formação, diversidade, igualdade de género, saúde e bem-estar dos trabalhadores; as questões ambientais, como a biodiversidade, alterações climáticas, utilização eficiente dos recursos e prevenção da poluição; o combate à corrupção; o envolvimento e o contributo para o desenvolvimento da comunidade; a inclusão de pessoas em situação de desigualdade; e os interesses e benefícios dos consumidores.

RSE é um trampolim para as empresas

A adoção de uma estratégia centrada na RSE deve ser encarada como um benefício e não como um custo para as organizações empresariais, isto é, um investimento cada vez mais requerido pela sociedade e pelo próprio mercado comercial e de transações. Por outro lado, não é raro verificar uma empresa de ‘bem com a vida’, com a comunidade, com os seus trabalhadores e com os demais agentes económico-sociais, aumentar a produtividade e as próprias vendas. A competitividade e a resiliência destas organizações, geralmente, destacam-se, nomeadamente ao nível da gestão de riscos, de crises e de conflitos. A promoção da sua imagem torna-se mais fácil, quase automática, bem como a redução de eventuais cenários de escassez de recursos naturais, com impactos positivos quer na cadeia de fornecimento, quer na própria organização, entre outros.

O contrário confirma-se igualmente. Isto é, as empresas que desvalorizam estes comportamentos socialmente responsáveis estão cada vez mais condenadas ao insucesso e ao fracasso. Os stakeholders tendem a abandonar este tipo de estruturas organizacionais.

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Info

O futuro passa pela valorização e pela certificação. E a AECOA pretende ajudar as empresas (também) neste novo desafio. Inscreva-se no programa sem quaisquer custos e faça a diferença entre a concorrência.

+ Info e inscrições: angela.amorim@aecoa.pt | 256 668 824

O projeto Formação-Ação Move PME – 2.º Ciclo, cujo organismo intermédio AIP – CCI, é financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, no montante de 924.718,96 euros, dos quais 832.247,06 euros são provenientes do Fundo Social Europeu (FSE).

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