Quinta-feira, 21 de Novembro de 2024
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Troço do IC2 de Serém, em Águeda, reaberto ao público um mês antes o previsto

> Via estava cortada desde março, na sequência de um deslizamento de terras. Obra custou 3,2 milhões de euros.

Foi restabelecida na segunda-feira, dia 11 de novembro, a circulação rodoviária no troço do IC2, em Serém, na freguesia de Macinhata do Vouga. Momento foi assinalado com a presença do Conselho de Administração da IP – Infraestruturas de Portugal, que agradeceu o empenho de todas as entidades para que fosse possível antecipar em um mês a conclusão desta obra que custou 3,2 milhões de euros.

“Hoje é um dia de agradecimentos, sobretudo toda a estrutura da Infraestruturas de Portugal, que foi notável em todo o processo”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, salientando que agora “tudo vai voltar à normalidade” e que esta obra “foi feita para ficar”. É uma “obra sólida”, porque “foram aqui depositados milhares de metros cúbicos de pedra, num sítio que até aqui era um aterro de areia”, declarou.

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O edil lembrou ainda os sacrifícios da população de Serém – com alguns populares que se deslocaram à zona da intervenção e aplaudiram a obra feita – que viu as suas ruas “invadidas” por um intenso tráfego, principalmente de pesados, que afetaram sobremaneira o seu quotidiano e “a qualidade de vida da população”, para além dos comerciantes e empresários nas imediações deste troço e dos utilizadores desta importante estrada.

Para Miguel Cruz, presidente da IP, este é de facto um dia para agradecer, justamente porque “graças à colaboração das várias entidades, podemos hoje antecipar a reabertura desta via”, no que define como uma obra complexa, que “além da reposição do piso para restabelecer a circulação em segurança, foi preciso desenvolver um projeto que permitisse evitar nova derrocada”.

O dirigente salientou ainda que, apesar da urgência da obra, “todos os prazos e procedimentos de contratação pública foram escrupulosamente cumpridos”, em estreita colaboração com a Câmara Municipal e Junta de Freguesia.

Este lanço do IC2 encontrava-se interdito ao trânsito em resultado de um deslizamento de terras ocorrido em março deste ano, provocado pela saturação dos solos na envolvente da estrada, na sequência de forte intensidade de chuva num curto período de tempo, e que originou o abatimento da plataforma rodoviária.

Concluídos os trabalhos de reposição do aterro e da sua drenagem interna e superficial, longitudinal e transversal, bem como de reconstrução da plataforma rodoviária, incluindo-se pavimentação, sinalização horizontal e vertical, equipamentos de guiamento e balizagem e guardas de segurança, foi hoje possível proceder à reabertura ao tráfego deste troço e devolver à normalidade a circulação numa das principais vias de comunicação do país.

Tratou-se de uma empreitada de grande envergadura e complexidade, com um investimento de cerca de 3,2 milhões de euros e com um prazo de execução previsto terminar no início de dezembro, mas que foi possível encurtar “graças ao forte empenho das equipas da IP e do empreiteiro”, que “agarrou na obra com a noção da necessidade de se resolver com a maior brevidade possível esta situação”, frisou ainda Jorge Almeida.

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