Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024
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O “Vidreiro” faz agora companhia ao “Almocreve”

> Praça da Cidade ganhou nova escultura de Albano Ruela neste final de ano de 2022. Há uma peça vermelha que se destaca na escultura. Está no lugar do coração, é um simbolismo que o autor encontrou para dar destaque ao amor que os vidreiros sentiam pela arte.

Foi inaugurada na segunda-feira, dia 19 de dezembro a escultura do “Vidreiro”, uma obra de Albano Ruela, que se junta ao “Almocreve”, do mesmo autor, criando um espaço na Praça da Cidade dedicado a duas figuras identitárias de Oliveira de Azeméis.

Esta nova obra de arte tem como objectivo qualificar o espaço urbano da cidade, da mesma forma que acrescenta uma nova narrativa assente na história do concelho.

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Na cerimónia de inauguração, o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Jorge, referiu que “é de louvar o extraordinário aproveitamento de materiais em fim de vida que ganham uma nova funcionalidade em favor da arte, da mesma maneira que se distingue a história e a identidade da nossa terra representada de forma absolutamente criativa neste modelo de arte urbana que ocupa um lugar cada vez mais especial na vida dos territórios”.

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Acrescentoiu ainda que “a Câmara Municipal tem trabalhado vivamente para recuperar e colocar em lugar de destaque a nossa história coletiva ligada à tradição vidreira, primeiro com a requalificação do Centro Interpretativo do Vidro, depois com o lançamento a concurso do projeto de requalificação do Sindicato dos Vidreiros do Norte e futuramente, com a possível inscrição da arte vidreira na lista do Património Imaterial da Humanidade da UNESCO”.

O autor, Albano Ruela referiu que “o vidreiro representa uma peça escultórica onde nada foi colocado ao acaso e, na qual, cada peça representa com significado a história do vidro, que pode ser conhecida através de um testemunho na primeira pessoa com a visita ao Berço Vidreiro, espaço onde o mestre Alfredo Morgado apresenta diariamente aos oliveirenses e aos visitantes uma oficina viva de fabrico do vidro”.

Há uma peça vermelha que se destaca na escultura. Está no lugar do coração, é um simbolismo que o autor encontrou para dar destaque ao amor que os vidreiros sentiam pela arte.

A peça vermelha na escultura personifica o amor dos vidreiros pela arte.
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