O novo mapa das freguesias, que revogará a Lei Relvas de 2013, começou a ser abordado no final de maio de 2021, e agora o tema voltará à ordem do dia da agenda política nacional. O Partido Comunista de Oliveira de Azeméis anunciou em comunicado que iniciou esta semana a recolha de assinaturas “para uma petição que visa exigir, às Assembleias de Freguesias e, consequentemente, à Assembleia Municipal, a reposição das freguesias agregadas”.
Para o PCP, com a Reorganização Administrativa do Território, “juntou-se o que não foi reclamado ou exigido pelos habitantes e procurou-se criar o sentimento de uma irreversível e irremediável nova realidade. De facto, a agregação de freguesias não comprovou a sua utilidade pública nem as vantagens ao serviço dos cidadãos, criando-lhes até novos problemas”.
O partido de esquerda sublinha que “esta subscrição surge num momento em que, por força da persistência na luta pela necessidade de reverter os processos de pretensas uniões, se legislou no sentido de se estabelecer um novo período que possibilita a criação, modificação e extinção de freguesias”. E anuncia que “prosseguirá os contactos com a população a fim de se superarem sucessivas perdas para o desenvolvimento das localidades”.
A discussão para a renovação do mapa de freguesias foi o principal destaque da edição número 4 da Página 1 do Azeméis.Net, publicada em maio deste ano.
