Quarta-feira, 24 de Abril de 2024
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Santa Casa da Misericórdia venceu a edição de 2021 do Prémio Leonilda Aurora da Silva Matos

O projeto Bem Me Quer dedicou-se ao voluntariado
O projeto Bem Me Quer dedicou-se ao voluntariado

O projeto de voluntariado “Bem-Me-Quer”, da Santa Casa da Misericórdia de Oliveira de Azeméis venceu a edição de 2021 do Prémio Leonilda Aurora da Silva Matos, um certame que tem sido dirigido a instituições e projetos de intervenção social, visando distinguir as boas práticas e a capacidade de inovar no combate à pobreza e na promoção do desenvolvimento social.

Este projeto da Santa Casa da Misericórdia de Oliveira de Azeméis, estruturado em 2017, teve um papel determinante no apoio de retaguarda a seniores e crianças durante a pandemia provocada pelo vírus Covid-19. No ano de 2020, houve 22 voluntários ao seu serviço da Santa Casa da Misericórdia, dos quais 14 activos na rede da retaguarda da instituição no apoio aos afetados com o vírus Covid-19. Feitas as contas, este grupo de voluntários trabalhou com 122 séniores e 75 crianças.

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O Prémio Leonilda Aurora da Silva Matos tem um prémio pecuniário de 10 mil euros, divididos pelos três primeiros lugares. O vencedor da edição de 2021 arrecadou 7 mil euros. Em segundo lugar, com direito a dois mil euros, ficou o projeto de aprendizagem “Folhas&Bichos”, do Centro Social, Cultural e Recreativo de Carregosa. Nesta valência, crianças do pré-escola “aprendem a ser, a estar e a sentir” em jogos e atividades, tendo a natureza por mestra.

Por fim, o terceiro lugar, a que foi atribuído um prémio de mil euros, foi para a CERCIAZ pelo seu projeto de enfermagem, realizado em parceria com a Escola Superior de Saúde de Oliveira de Azeméis, na ótica de formar enfermeiros, e até pessoal da instituição e cuidadores, para a especialidade da deficiência mental.


Quem é Leonilda Aurora da Silva Matos, uma pequena grande senhora

“Dei tudo e nunca me faltou nada!”. Foi assim que Leonilda Aurora da Silva Matos expressava a sua filosofia de vida. Nasceu em Válega, no concelho de Ovar, em 1918, licenciou-se em Farmácia numa altura em que era bastante difícil uma mulher frequentar um curso académico, e depois teve uma forte ligação ao concelho de Oliveira de Azeméis. Casou-se em Fajões, conseguido fazer desta freguesia do nordeste do concelho de Oliveira de Azeméis a sua base para o papel de humanista e benemérita, havendo vários exemplos: doou o terreno onde foi construído o Centro Social da freguesia que tem o seu nome como patrono, e também foi uma das principais responsáveis pela edificação dos Bombeiros Voluntários de Fajões.

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