Os preços dos passes e bilhetes ocasionais Andante, utilizados na Área Metropolitana do Porto (AMP), mantêm-se em 2025, mas houve um aumento substancial nos bilhetes de bordo da rede Unir. Durante mais de um ano, por questões técnicas, o bilhete comprado a bordo foi cobrado pelo valor mínimo, de 2,20 euros, independentemente do trajeto. Desde o dia 1 de janeiro, situação foi corrigida e o novo preço pode chegar aos 6,75 euros.
O Conselho Metropolitano decidiu, por unanimidade, no final do ano passado, congelar os preços dos passes e também o preço dos título ocasionais, bilhete [Andante] azul. Assim, os passes Andante municipais continuarão a custar 30 euros, os metropolitanos 40 euros e os bilhetes ocasionais Andante Z2 1,40 euros, os Z3 1,80 euros e Z4 2,25 euros, mantendo-se o restante tarifário para distâncias maiores.
Na altura, o vice-presidente da AMP, Jorge Vultos Sequeira, referiu que haveria aumento no bilhete adquirido a bordo do autocarro, sendo atualizado “apenas aumenta, de acordo com a inflação, o bilhete comprado a bordo ao motorista”.
Acontece que, na prática, há situações em que o bilhete a bordo triplicou de preço. Durante o último ano, por questões técnicas, o valor único cobrado era de 2,20 euros. Desde o início do ano que o valor do bilhete pode chegar aos 6,90 euros.
O bilhete de bordo da Unir, aumentou de 2,20 euros para 2,30 nas distâncias mais pequenas. Os cursos intermédios passaram a custar 4,60 euros e a viagens mais longas têm um custo de 6,90 euros. Assim, por exemplo, uma viagem entre Oliveira de Azeméis e Santo Ovídeo, em Vila Nova de Gaia, que custava até ao final do ano de 2024 2,20 euros passou a custar 4,60 euros.
A indignação dos utilizadores têm sido demonstrada essencialmente nas redes sociais. A falta de informação e clareza sobre os preços praticados por parte da UNIR têm gerado uma forte onda de críticas.