Ponto prévio. Sou fã do trabalho e da postura de Fabio Pereira, treinador da UD Oliveirense. Começo por aqui porque, de certa forma, poderá toldar a minha linha de raciocínio e colocar à frente as emoções do que a razão. Mas há factos que mostram que poderei ter razão.
Na época passada houve um momento em que todos os adeptos da UD Oliveirense andaram de máquina calculadora na mão e a sonhar em bicos de pés pelos lugares cimeiros. Não uns lugares quaisquer. Sonhou-se mesmo com as três primeiras posições da tabela. Este ano a euforia começou mais cedo. Os resultados das três primeiras jornadas (só vitórias) fez com que os pés fossem novamente levantados do chão. Os responsáveis máximos, e a própria equipa técnica, dirão que estas conquistas servirão para atingir o objetivo da manutenção o mais rápido possível. Eu não vou nessa conversa.
No ano passado, o presidente da União Desportiva Oliveirense, disse que com “Fábio Pereira o clube arrisca-se a subir de divisão”. Eu assino por baixo.É verdade que a UD Oliveirense tem um dos orçamentos mais baixos da Liga 2, que a pré-época foi muito sofrida, e que o plantel foi construído a conta-gotas. A equipa de Fábio Pereira é o David da Liga 2. E há muitos Golias que investiram forte para a subida, ,as tenho uma convicção clara: este David vai destronar vários Golias.
O que falta em milhões de investimento, sobra na ambição e na qualidade de Fábio Pereira. O técnico mostrar dentro e fora de campo a fibra de campeão. Já assumiu por diversas vezes que querer ser treinador de I Liga. E, na verdade, ele é treinador de I Liga. Vai lá estar mais ano, menos ano. Tenho esperança que seja com a UD Oliveirense. E não é preciso muito. Basta que os senhores do apito façam o seu trabalho, e não que haja mais jogos como aquele que aconteceu, em Torres Vedras, contra o SCU Torreense, na 4.ª jornada da Liga 2.