O novo treinador da UD Oliveirense, Marco Leite, de 50 anos, estreia-se no papel de técnico principal em Oliveira de Azeméis. Durante a última década o técnico foi adjunto de Jorge Costa, e a dupla apenas termina uma vez que Jorge Costa passou a assumir a direção-geral de futebol do FC Porto após a eleição de André Villas-Boas. O técnico afirma-se confiante para o novo desafio, e pede a confiança dos adeptos
“Tenho tido várias conversas com o Ricardo [Fernandes] e ele tem-me passado muita confiança. Confio muito nele e toda a estrutura está imbuída de um espírito ganhador. Sinto-me totalmente à vontade para agarrar este desafio. Compreendo que os adeptos estejam algo receosos visto que o ano passado foi duro para muitas equipas, mas creio que temos de estar tranquilos porque as coisas estão a fazer-se bem”, afirmou na primeira entrevista aos meios de comunicação do clube.
O técnico que sucede Ricardo Chéu no cargo deixa uma mensagem para os adeptos: “Espero que compareçam em massa, venham ajudar a equipa e deixem a direção e o plantel trabalhar, de forma a encontrar a melhor maneira de levar avante esta época”.
“A saída do Jorge da AVS SAD fez-me tomar outro rumo”
O AVS SAD foi o último clube de Marco Leite, finalizando a ligação de uma década de trabalho com Jorge Costa da melhor maneira: comemoraram a subida à subida à Primeira Liga, apesar de nenhum dos dois continuar no clube da Vila das Aves.
“Foi uma grande escola. O Jorge acima de tudo é amicíssimo, somos quase como irmãos. Partilhámos imensas coisas juntos, para além de lhe reconhecer uma enorme competência, inteligência e saber, no que diz respeito ao futebol e não só. A saída do Jorge do AVS SAD, que eu apoio incondicionalmente, fez-me tomar outro rumo, também com o apoio dele. Se não fosse o seu apoio e conselhos, provavelmente não o tomaria”, declarou.
Quanto à restante equipa técnica que acompanha Marco Leite na UD Oliveirense para a época 2024/2025, Victor Hugo Ferreira é o único nome que se mantém da temporada passada – vai para a quarta temporada – em Oliveira de Azeméis. Miguel Soares acompanha o treinador na mudança do AVS SAD, enquanto Bruno Lemos, José Monteiro e Pedro Sousa completam o staff do plantel principal.
Uma resposta
É evidente que os sócios e adeptos do UDO gostam de ver o clube a ganhar e as derrotas apenas os tornam pessimistas. A verdade, porém, é que nos jogos disputados até à data, apenas o empate em casa frente à Académica de Coimbra sabe a desconsolo uma vez que as 3 derrotas fora de portas, contra o Arouca, AVS (clubes da I Liga) e Paços de Ferreira, candidato à subida ao mesmo escalão, não têm nada de anormal. O que se torna necessário é ver na equipa o que está insuficiente e procurar reforços condizentes com uma melhor qualidade do plantel de forma a evitar que a época que se aproxima não seja como o costume: com o coração a sofrer até ao seu final para saber se não desce de divisão. Oxalá que o mau princípio (ainda que em jogos amigáveis, mas que nenhuma equipa gosta de perder…) seja o prenúncio de um bom final de época. Assim seja!