O Conselho Metropolitano do Porto (CmP) aprovou na sexta-feira, dia 3 de novembro, por unanimidade dos presentes – compareceram 12 dos 17 municípios que o constituem – a criação da empresa metropolitana de transportes da Área Metropolitana do Porto (AMP).
O presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, manifestou “dúvidas e reservas sobre o funcionamento da nova empresa metropolitana” e assinalou que apesar de no município que dirige “não haver metro, comboios, barco, funicular e nem sequer trotinetes, têm, contudo, espírito metropolitano” pelo que “irão fazer parte do capital social da empresa, sendo dos municípios que mais vão contribuir para esse capital e, eventualmente, menos dos que irão usufruir”.
Vila do Conde, Vale de Cambra, Maia, Paredes e Trofa não participaram na reunião, tendo o presidente do CmP, Eduardo Vítor Rodrigues, relatado aos presentes que os dois primeiros municípios o informaram do “voto de aprovação” e que “faltaram por terem agenda institucional para cumprir hoje”.
“Do meu lado todas as diligências foram feitas e está tudo de acordo com aquilo que todos, de alguma forma, têm feito sentir (…). Não há aqui outro objetivo que não seja pôr isto a funcionar como dever ser”, disse na nota introdutória o também presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia.