A Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro encerrou na passada segunda-feira, dia 25, as comemorações dos seus 50 anos, com um programa que incluiu a inauguração do “Espaço de Aprendizagens Activas” (EAA), que vem reforçar a aposta do estabelecimento de ensino e do agrupamento que lidera na inovação, sob o lema ”uma porta para o futuro”.
O professor Paulo Martins, que tutela esta nova valência, sublinhou que “é um espaço flexível, ainda em construção”. Vincou que, apostando nas novas tecnologias da informação e comunicação, virá “quebrar a cultura tradicional” da sala de aula “e fazer diferente”.
Com aposta no digital, o EAA será experimentado, numa primeira fase, por duas turmas do 7.º ano, funcionando com grupos de alunos que irão rodar por “estações”, nas quais terão atividades diferentes, sempre com recurso à tecnologia.
Munidos de tablets e de outros gadgets, poderão, ainda, interagir com o que for projetado numa das paredes da sala e contarão com um estúdio de vídeo e televisão, assim como com equipamentos para o áudio, que permitirão a gravação de podcasts educativos.
Haverá formações de curta-duração para professores, de forma a que os docentes estejam à altura de liderar os alunos no manuseamento das ferramentas tecnológicas.
Ilda Ferreira, diretora do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, vincou que a Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro é locomotiva de “um projecto educativo arrojado e inovador”, que, ao longo das décadas, tem sabido estar à altura dos desafios educativos. “Esta Escola é acima de tudo comunidade”, sublinhou, sobre a missão de bem servir as Terras de La Salette.
Num discurso que, como outras intervenções na sessão solene comemorativa, evocou as cinco décadas de trajeto histórico também à luz do legado do escritor Ferreira de Castro, garantiu que “os valores humanistas” do escritor de Ossela perduram nos jovens que saem daquelas salas de aula.
O presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, saudou a “escola de afectos, que toca profundamente as vidas dos alunos”. Considerou que o “serviço público” que presta ao concelho é “de valor incalculável”, por formar “melhores crianças e jovens”.