O treinador da UD Oliveirense mostrou a sua insatisfação com a prestação dos árbitros Joaquim Pinto e Porfírio Fernandes após a derrota contra o Óquei Clube de Barcelos (2-0), em Barcelos, no jogo 2 dos quartos de final do campeonato, que igualou a eliminatória. Edo Bosch garantiu que a negra a ser disputada no pavilhão Dr. Salvador Machado, em Oliveira de Azeméis, será bem diferente.
“O Óquei de Barcelos disse que nos esperava no pavilhão deles, e nós também os vamos esperar no próximo domingo no nosso pavilhão. Só queremos ter uns árbitros tão permissivos como tivemos hoje. Se querem guerra, é guerra que vamos ter”, afirmou o técnico.
“O que se passou aqui hoje não foi hóquei. Nos queixamo-nos dos árbitros italianos na final four da champions, e hoje foram muito parecidos. Os árbitros foram muito permissivos. Há um jogador que ficou um hematoma, e não houve sequer um cartão azul. E eu já vi a mostrarem um cartão vermelho por muitos menos. Se querem assim, será assim. Os meus jogadores não voltam a fazer um jogo assim. Se é com guerra que se vai decidir esta eliminatória, será com guerra”, acrescento.
“Precisamos dos nossos adeptos”
O ambiente do pavilhão de Barcelos no jogo 2 dos quartos de final do Campeonato Placard era avassaladores. Os adeptos da equipa do Minho fizeram-se representar em grande números uma vez que era o jogo do tudo ou nada para o Óquei Clube de Barcelos. Edo Bosch confidencia que gostava de ter o mesmo ambiente em Oliveira de Azeméis.
“Gostava de ter em pavilhão assim. É um gosto jogar com um pavilhão assim seja para a equipa da casa, seja para a equipa adversária. Temos um jogo de futebol nesse dia [final da Taça de Portugal entre o Sporting CP e o FC Porto] que pode comprometer isso. Gostava que a gente de Oliveira de Azeméis viessem ao pavilhão porque precisamos deles. Precisamos dos nossos adeptos. Vamos dar tudo para passar a eliminatória”, diz Edo Bosch.