Nas últimas 48 horas houve um aumento de 15 casos confirmados de COVID-19 no nosso concelho (há agora 261 casos confirmados) e também um acrescento de 22 pessoas em vigilância ativa (passaram a estar 75). Um aumento bastante significativo que foi explicado pelo presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis na primeira reunião de executivo camarário. Joaquim Jorge informou sobre os números que dispunha na quinta-feira, dia 27, mas os números divulgados pelo município no final do dia de ontem (quinta-feira, 27) continuam com tendência de crescimento, e que vieram a confirmar aquilo que o edil oliveirense já tinha antecipado na reunião de executivo camarário.
“Houve um aumento de oito casos de um dia para o outro [n.r: de quarta, dia 26, para quinta-feira, 27. Entretanto, houve um aumento de mais 7 casos de quinta, 27, para sexta-feira, dia 28]. Estes aumentos resultam de reuniões familiares com alguma participação, numa dessas reuniões participaram 13 pessoas, e dessas 13 pessoas, oito já estavam infetadas e ainda aguardamos o teste das outras cinco. Provavelmente também estão infetadas, por isso teremos todo o universo familiar de pessoas infetadas. Temos outra família que tem alguns casos”, começou por revelar o presidente da autarquia oliveirense.
E acrescenta: “Temos três casos recentes que resultam de três casos importados, muito provavelmente de pessoas emigrantes”.
Mais um caso confirmado num Lar
A Azeméis.NET noticiado a morte de um utente do Lar Santa Teresinha, em Cucujães, e agora volta haver notícia de casos confirmados do vírus COVID-19 num Lar do concelho. “Tivemos um problema num Lar, com um caso positivo. Todos os utentes, e colaboradores foram testados e os testes deram negativos, por isso estamos a falar de um caso isolado”, revela Joaquim Jorge.
O presidente da autarquia oliveirense revela que estão a ser feitas agora visitas aos lares de idosos. “Temos indicações superiores para os fazermos, o que coincide com aquilo que temos vindo a fazer de há alguns meses a esta parte por iniciativa própria. Decidimos constituir uma equipa técnica-local para fazer um acompanhamento aos lares”, conclui Joaquim Jorge sobre o tema.