Na última reunião da Área Metropolitana do Porto (AMP) o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, mostrou “profundo descontentamento” em relação à operação da nova rede de transportes que, até aqui, “não tem tido evolução positiva”.
A nova realidade dos transportes públicos começou há dois meses, e lote 5 que integra Oliveira de Azeméis juntamente com Santa Maria da Feira, Arouca, São João da Madeira e Vale de Cambra, tem tido vários problemas. A população tem demonstrado diariamente o seu descontentamento nas redes sociais, e o autarca oliveirense sublinhou que o serviço tem sido pautado por “autocarros velhos, supressão de horários e centenas de pessoas nas paragens sem solução”.
O presidente da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues, que também assume a liderança da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, sublinhou que “lote 5 está com problemas porque o operador não está a ter capacidade de arranque como os demais”.
Maior exigência a partir de fevereiro
Eduardo Vítor Rodrigues garantiu que a partir de fevereiro (dois meses depois do arranque da nova rede de transportes), a AMP irá aumentar a exigência aos operadores da Unir, nova rede de autocarros da região, para cumprirem o estabelecido.
“Neste momento, acho que estão estabilizados os conhecimentos da realidade e as adaptações necessárias, portanto, agora temos que exigir de uma forma mais fortalecida ao operador porque é o operador que está no terreno a tratar da operação”, disse Eduardo Vítor Rodrigues aos jornalistas, no final da reunião do Conselho Metropolitano do Porto, reforçou que os operadores que ganharam os concursos têm de cumprir com aquilo com que se comprometeram, nomeadamente a instalação dos validadores (um universo de cerca de 700 autocarros há ainda perto de 100 deles sem validador).