Foi numa viagem de comboio entre a central nuclear de Chernobyl e Slavutych que a jornalista oliveirense Andreia Valente começou a idealizar este livro. Em maio de 2018 viajou para a Ucrânia, onde o marido se encontrava a trabalhar, e visitou a zona de exclusão de Chernobyl pela primeira vez. Regressou mais três vezes ao país. Percorreu as ruas da cidade fantasma de Pripyat, esteve debaixo do novo Arco e conseguiu chegar a escassos metros do antigo Sarcófago.
Esta é a estreia de Andreia Valente, de 40 anos, no mundo literário após vários anos dedicados apenas ao jornalismo. Aos 18 anos mudou-se da freguesia de São Roque para Lisboa, e foi na capital que fez toda a sua formação académica. É licenciada em Comunicação Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e pós-graduada em Televisão pela Universidade Autónoma de Lisboa. No seu percurso profissional passou pelas redações do Correio da Manhã, 24Horas, VIP, TV Guia e Flash. Colaborou ainda com a CMTV. Atualmente trabalha como freelancer.
Sentiu necessidade escrever sobre aquilo que vivenciou, e após apresentar a ideia a algumas editoras, a sua proposta foi aceite. A obra de ficção tem por base uma questão: “e se um acidente nuclear tivesse sido usado para esconder um segredo durante mais de 30 anos?”.
A personagem principal escolhida pela escritora é Sofia, que se vê obrigada a viajar até à Ucrânia após receber a notícia de que o seu irmão gémeo foi atropelado.
A quatro mil quilómetros de casa, no palco de um dos maiores desastres da História, ela vai descobrir que afinal pouco ou nada sabia sobre o passado da sua família.
O lançamento oficial do livro aconteceu no dia 13 de julho, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés, em Lisboa, com a apresentação do conhecido jornalista Pedro Mourinho. No próximo dia 8 de outubro, pelas 17h00, Andreia Valente apresentará o seu primeiro livro no seu na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro, em Oliveira de Azeméis.