Sexta-feira, 29 de Março de 2024
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Vouguinha fica sem gasóleo em viagem… pela quarta vez

> Faltavam apenas 1700 metros para chegar à estação de Oliveira de Azeméis, mas há poucos dias uma automotora que circulava entre Espinho e Oliveira de Azeméis ficou sem combustível. E não é a primeira que este caso insólito acontece.

O jornal Público relatou o facto insólito de uma automotora do Vouguinha ter ficado sem combustível a 1700 metros da estação de Oliveira de Azeméis. Ocorreu com a automotora que liga Espinho a Oliveira de Azeméis, que partira às 13h03, com chegada prevista para as 14h32, que não se cumpriu. Os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Aveiro, onde está inserida a deputada oliveirense Helga Correia, revelam agora que este não foi caso único, recordando que o insólito aconteceu pelo menos mais trêsvezes.

“Esta não é uma situação excecional, bastando ir a abril de 2020 ou, se quisermos recuar mais um pouco, a agosto de 2018”, sustentam os deputados aveirense do PSD em comunicado enviado às redações.

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Em 2018, em dois dias, foram suprimidos quatro comboios pela mesma razão e, segundo o referido o jornal Público, “em abril deste ano, uma composição que deveria partir de Aveiro para Sernada de Vouga não chegou a sair porque o maquinista deu-se conta que não tinha sido abastecido com gasóleo, tendo o comboio ficado suprimido”.

Perante este quadro, os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Aveiro exigem um “serviço público de qualidade” na Linha do Vale do Vouga, e confrontaram o governo com a notícia publicada pelo jornal Público. Numa pergunta dirigida ao ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, os parlamentares sociais-democratas perguntam que medidas estão a ser adotadas para evitar futuras situações de rutura no abastecimento, em particular nesta época de aumento de fluxo de passageiros.

“Será este o serviço público que queremos prestar aos oliveirenses e aos utentes da Linha do Vouga?” – questionam os parlamentares aveirenses do PSD, levando o governo a responder se “estão a ser implementadas medidas adicionais de forma a cumprir e garantir um serviço público de qualidade”.

No mesmo documento enviado ao ministro das Infraestruturas e Habitação, os deputados social democratas recordam que têm vindo a acompanhar “com atenção e preocupação o estado de degradação da linha e do material circulante”, para além de aspetos relacionados com a crise pandémica que vivemos e a “necessidade de mantermos o distanciamento social, cumprindo assim as recomendações da DGS”.

“Em sequência das nossas preocupações e no escrutínio da atividade feita pelos deputados ao governo, no início do mês de junho, os deputados de Aveiro manifestaram a sua preocupação através de uma pergunta dirigida à tutela quanto às medidas de distanciamento social implementadas na Linha do Vouga [pode ler aqui]”, lê-se na pergunta agora dirigida ao ministro das Infraestruturas e da Habitação.

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