A direção da UD Oliveirense já tinha levado a Assembleia Geral há pouco menos de um ano a criação de uma SAD – Sociedade Anónima Desportiva, e teve na altura a aprovação dos sócios. A transformação do clube numa Sociedade Anónima Desportiva esteve realmente para acontecer. O presidente da UD Oliveirense, Horácio Bastos, informou em algumas entrevistas que havia alguns interessados. Apesar do negócio entre o clube e um dos investidores com interesse em formar uma SAD não ter sido concretizado, a direção do clube foi sendo receptiva a apresentação de novas propostas. E voltou a haver investidores interessados na aquisição do futebol do clube.
Por isso, os sócios foram chamados para comparecer no próximo dia 20 de novembro no pavilhão doutor Salvador Machado para aprovarem a transformação do futebol do clube, agora designado por UD Oliveirense – Futebol, SDUQ, Lda, para uma SAD – Sociedade Anónima Desportiva com um capital social de 200 mil euros, o valor mínimo para a criação de uma Sociedade Anónima Desportiva em clubes da II Liga.
Caso a transformação do futebol clube em SAD seja aprovada, os sócios são chamados a dar a sua opinião, no segundo ponto da ordem de trabalhos, na alienação de 70% do capital social da UD Oliveirense – Futebol, SDUQ, Lda a terceiros.
Património é inalienável
Alienação dos 70% do capital social da UD Oliveirense – Futebol, SDUQ, Lda não quer dizer que haja venda de património. Até porque o património do clube é inalienável, tal como Horácio Bastos já referiu em entrevistas concedidas a alguns órgãos de comunicação social.
Por isso, o Estádio Carlos Osório que está neste momento em fase de remodelação continuará a ser património do clube. Na alienação dos 70% do capital social da a UD Oliveirense – Futebol, SDUQ, Lda só estará em jogo os seus activos, ou seja os jogadores.