A nova imagem do CENFIM foi apresentada, no núcleo de Oliveira de Azeméis, durante a cerimónia de inauguração da maior academia de CNC do país – a Gene HAAS Center. Pedro Cabrita Reis, de 66 anos, um dos artistas plásticos mais reconhecidos da sua geração foi o autor do novo símbolo.
O artista plástico apresentou à direção nacional do CENFIM, liderada por Manuel Grilo, 22 opções que fez “numa manhã”. A nova imagem, explica, teve sempre como fio de condutor durante a fase de execução o “famoso parafuso do CENFIM“.
“O parafuso do CENFIM é interessante de muitos pontos de vista. Para mim o mais interessante do parafuso do CENFIM são os pensamentos filosóficos que se pode ter como o movimento de girar que não termina”, explica o artista.
E continua: “Este movimento do parafuso do CENFIM sendo uma espiral , remete de imediato para os movimentos das galáxias e do universo. Todos os movimentos do universo são em forma de espiral. E o universo dos quais não conhecemos os limites, e ainda bem, move-se desta forma [em espiral]”.
Foi este o principal ponto de partida para a construção da nova imagem. “Esta ideia veio até mim a partir da questão de fazer em símbolo para o CENFIM que tem como símbolo um parafuso que gira internamente que por sua vez é um fragmento da galáxia. E isso para mim foi muito estimulante”, revela.
Toda a imagem foi feita a mão. “Não sou designer, muito menos arquiteto, não saberia ser engenheiros, médico também não porque me faria impressão. Sou artista. Não poderia esconder-me ao desafio do Manuel Grilo fazendo uma coisa com computadores, ou usando instrumentos para desenho mecânico. Resolvi pintar com as mãos. A mão é a ferramenta mais perfeita, aliada ao olho e ao cérebro”, conclui.