Paulo Magalhães Pereira, de 16 anos, é o jogador que mais se evidencia na equipa de sub-17 da UD Oliveirense. Aquela que venceu o Eurockey de sub-17 em outubro de 2021, e que não deu hipótese no campeonato regional de Aveiro. Faz parte de um grupo reduzido de jogadores que durante esta época desportiva só teve por uma vez o sabor amargo da derrota. Foi em setembro do ano passado, pela seleção portuguesa, contra a Espanha, por 8-3, no último jogo para o Campeonato Europeu, que acabou por dar o título de campeão a nuestros hermanos.
Desde aí que, pelo seu escalão, tem somado apenas vitórias, e algumas conquistas pessoais. Tem sido chamado regularmente à equipa B da UD Oliveirense, e no final do último mês de janeiro foi chamado pelo pai, Paulo Pereira, para a lista dos convocados do contra o Sporting CP, no pavilhão Rocha Vieira, em Lisboa. O técnico viu-se privado das presenças de Tato Ferruccio e Lucas Martinez, e teve de se socorrer à formação.
O jovem jogador foi suplente não utilizado, e no final o marcador marcou o resultado de 6-4 desfavorável para equipa de Oliveira de Azeméis. Mas as emoções do jovem jogador estiveram ao rubro.
Em conversa com o Azeméis.Net, Paulo Magalhães Pereira recorda os momentos vivido.
Qual a sensação da convocatória?
Foi uma sensação fabulosa e uma motivação extra para continuar trabalhar e a acreditar que o sonho de jogar no escalão sénior da UD Oliveirense é possível alcançar com trabalho e dedicação.
Como se sentiu na equipa sénior?
Senti-me muito bem na equipa sénior e foi um momento que nunca mais vou esquecer. Se não tinha dúvidas que queria chegar ao escalão sénior e jogar ao mais alto nível, esta experiência reforça a minha vontade e dá-me força para trabalhar afincadamente para atingir esse objetivo. Fui muito bem acolhido por todos os jogadores e staff e aproveito esta oportunidade para agradecer a forma como me trataram e a oportunidade que me deram.
E qual a sensação de ter sido praxado da forma que foi ?
A experiência foi tão motivadora que a praxe foi encarada com naturalidade e como algo que faz parte do meu crescimento enquanto jogador. A oportunidade que tive supera a perda de todo o meu cabelo.