Sábado, 27 de Julho de 2024
Sábado, 27 de Julho de 2024

Deputado municipal Rudolfo Rodrigues reage ao anúncio de retirada de confiança política por parte Comissão Política do CHEGA de Oliveira de Azeméis

> "O que me foi retirada não foi a confiança política, mas o apoio político. A mim e a todos os oliveirenses que me deram o seu voto", diz o autarca.

A comissão política do CHEGA de Oliveira de Azeméis anunciou, no final do mês de maio, a retirada da confiança política do seu único deputado municipal, eleito nas últimas eleições Autárquicas. Entretanto, Rudolfo Rodrigues reagiu esta semana a esta medida por parte da direção da estrutura de Oliveira de Azeméis do concelho. “Foi com enorme consternação e espanto que me deparei com um comunicado do presidente da Concelhia de Oliveira de Azeméis, Manuel Almeida, no qual refere que me é retirada a confiança política, decidido em reunião da concelhia“, começa por dizer o autarca.

Rudolfo Rodrigues afirma desconhecer o teor da acusação e o fundamento da mesma. “Não estive presente nessa reunião, conforme dei conhecimento desse facto ao presidente da concelhia antecipadamente. Assim sendo, foi um julgamento à revelia, no qual não estive presente e, volto a realçar, desconheço o teor da acusação. Para haver retirada política tem de haver direito à defesa, que não me foi facultada”, afirma.

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Para já, o deputado oliveirense continuará a desempenhar as suas funções na Assembleia Municipal, não considerando que o partido lhe tenha retirado a confiança política. “O que me foi retirada não foi a confiança política, mas o apoio político. A mim e a todos os oliveirenses que me deram o seu voto. Trata-se de uma usurpação de funções, de abuso de poder e de falsidade, que serão tratados em sede própria. Até porque concorri às eleições autárquicas pelo Partido Chega e não pela Concelhia, logo só o Partido me poderá retirar a confiança política”, considera.

Rudolfo Rodrigues anuncia que enviou à “direcção do partido Chega, ao Conselho de Jurisdição Nacional, órgão próprio para deliberar sobre estes assuntos, um requerimento pedindo que se pronuncie acerca desta matéria” no sentido de esclarecer se o partido retira, ou não, a confiança política. “Até receber o despacho conclusivo, não comento mais esta matéria”, conclui.

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