O Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI) já está a funcionar em pleno no edifício de Souto da Costa, também pertencente ao Complexo Social de Fajões, desde há algum tempo. Depois de ter vindo a ser adiada devido à pandemia, a sua inauguração está marcada para dia 21 de junho, no âmbito das comemorações do 27.º aniversário da elevação de Fajões a vila, conforme avançaram José Pais Vieira e Victor Gonçalves ao Azeméis.Net.
Esta era uma resposta social que não existia até a Santa Casa da Misericórdia (SCM) de S. João da Madeira assumir as rédeas da gestão daquele complexo social e que viria a ser instalada em Souto da Costa na área do extinto ATL, depois de obras de melhoramento levadas a cabo após aprovação de uma candidatura ao Fundo Rainha D. Leonor, promovido pela SCM de Lisboa e pela União das Misericórdias Portuguesas. “Gastámos à volta de 110 mil euros e tivemos uma comparticipação na casa dos 50%”, disseram o Provedor e o diretor de serviços da Santa Casa ao nosso jornal.
O CACI nasceu da constatação da indisponibilidade de vagas em centros de atividade ocupacionais (a reposta social que havia antes do CACI) que acolhessem os utentes do Lar Residencial do Pisão para, durante o dia, ali se ocuparem no desempenho de atividades. Face a esta lacuna e também à existência de instalações disponíveis em Souto da Costa, a SCM candidatou-se em julho de 2018 à celebração de um acordo de cooperação com o Centro Distrital de Aveiro do Instituto de Segurança Social. Candidatura que foi aprovada e deu azo à outorga do dito acordo um ano depois, contudo, o “arranque efetivo” do CACI só veio a acontecer em novembro de 2019, resultado de “vicissitudes” relacionadas com a contratação de pessoal.
CACI TEM CAPACIDADE PARA 30 UTENTES, MAS PODERÁ VIR A ACOLHER MAIS
Com capacidade para 30 utentes, o CACI de Souto da Costa acolhe, para além das 24 que residem no Lar Residencial do Pisão, outras pessoas portadoras de deficiência que vêm de freguesias do concelho como Pinheiro da Bemposta, Cesar, entre outras. Há a possibilidade deste número vir a aumentar, “porque a procura existe, assim como existem instalações. Só ainda não existe protocolo com a Segurança Social” nesse sentido, referiram os responsáveis com quem o nosso jornal chegou à fala.