O Bloco de Esquerda de Oliveira de Azeméis considera junta-se ao grupo de vozes ativas pelas defesa do planeta e conservação de todos os seus intervenientes, espécies ou habitats numa atura que se fala cada vez mais sobre a emegência de crise climática. Para este partido de esquerda, o “meio ambiente deve ser uma das prioridades de qualquer executivo, seja ele eleito numa junta, autarquia ou num governo” e que “a preservação do mesmo é um aspeto fundamental para a vida de todos os cidadãos, e também da fauna e da flora”.
A propósito das várias denúncias de poluição que afetam os cursos de água e os solos, situações essas que decorrem no interior do concelho de Oliveira de Azeméis, o Bloco de Esquerda defende que “são necessárias respostas robustas” e sugerem que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis deverá contratar guarda-rios “que preservem e fiscalizem o percurso ao longo das linhas de água do concelho, como forma de permitir melhor visibilidade sobre quais são os focos de poluição a enfrentar”. A proposta da criação de uma equipa de guarda-rios é abrangente a todo o concelho “para limpar, fazer a manutenção e proteção das linhas de água”.
O Bloco de Esquerda é da opinião de que “com benefício, poderíamos passar a ter as margens e os espaços naturais em situações de limpeza frequente, impedindo, também desse modo, a acumulação de lixos sólidos nesses locais“. Também chama a atenção de que “com a falta de limpeza dos terrenos marginais, e com a presença de vegetação errante, torna-se, na maioria das vezes, dificultada a tarefa de perceber quais são de facto as causas dos problemas, nomeadamente quais as empresas que, constantemente, insistem em fazer descargas poluentes e ilegais”.
“O executivo do PS tem sido bastante desleixado na gestão desta questão”
No comunicado enviado às redações, o Bloco considera que “o executivo do PS [na Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis] tem sido bastantes desleixado na gestão desta questão”, e afirma ainda que “este desleixo no tratamento da nossa terra, causa danos aos solos e aos pontos de água acessível à população, bem como aos demais seres vivos”.
A missiva concluiu que “perceber a origem dos problemas e combatê-los na sua raiz é tanto uma forma de preservar o ambiente e os nossos cursos de água, bem como de poupar dinheiro”.
