Sofia Castro, de 22 anos, e natural de Oliveira de Azeméis foi a grande vencedora do concurso “New Talent 2022”, promovido pela revista digital NiT, a TVI e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). Com a conquista deste prémio ganhou o estatuto de jovem com menos de 27 anos mais talentoso de Portugal numa área ligada ao lifestyle, e uma bolsa de 10 mil euros para implementar projeto a que se propôs.
Para a atriz, a notícia da vitória foi avassaladora. “Eu tinha expetativas, como é óbvio, mas não estava assim tão confiante. Estava com um mindset de, se eu ganhar, perfeito, mas se não ganhasse, na verdade não perdia nada. Fui ouvida e agora mais pessoas conhecem o meu nome e o meu trabalho, por isso nada de errado podia sair daqui. Não estava propriamente à espera de ganhar, mas estou super feliz”, disse à revista NIT após a confirmação da vitória da quarta edição deste prémio.
O plano agora passa por “traçar um percurso e as cenas do espetáculo, que em princípio será baseada na “Alice no País das Maravilhas”, vão acontecer ao longo desse percurso”, explicou à mesma publicação. “As pessoas vão caminhando de cena para cena e a ideia é que em cada cena haja um momento de plantação de árvores. Assim que aquela zona do percurso estiver repleta de árvores bebés, o espetáculo passa para outra zona da serra e assim sucessivamente até que esteja repleta de árvores”, acrescentou. A peça está prevista estrear em setembro.
A peça de teatro que vai percorrer a Serra da Freita está prevista estrear no mês de setembro
Sofia Castro iniciou, por iniciativa pessoal, o processo de plantar 300 árvores, com a ajuda de mais um grupo de pessoas. No final ficou uma sensação de vazio por verificar que as três centenas de árvores de não cobriam praticamente nada da serra. A atriz tem um sonho: ver a Serra da Freita reflorestada ainda em vida, e terminar com o cenário arrepiante e triste de cemitério de árvores no local devido aos repetidos incêndios.
Também há projetos para Oliveira de Azeméis
Sofia Castro nasceu em Oliveira de Azeméis, onde viveu até aos 18 anos. Foi uma menina das artes, e começou a fazer teatro amador aos 11 anos. Entretanto, regressou à sua região. E também está a desenvolver projetos culturais para o concelho.
“Estou a escrever, em coletivo, uma peça para a mata de Oliveira de Azeméis”, disse a atriz à revista digital NIT. A mata que se refere são os Trilhos do Comandante, e está a preparar também aqui uma peça itinerante focada nos temas da mitologia. Outro dos projetos é a criança de uma cooperativa cultura por considerar, afirmou à publicação vocacionada para o lifestyle, que fazem por cá falta projetos culturais.
