A UD Oliveirense chega à penúltima jornada da Liga 2 a ocupar o 17.º lugar da tabela classificativa com 28 pontos, menos dois pontos do que o Paços Ferreira que se encontra no lugar que obriga ao play-off de despromoção, e menos quatro que a equipa B do FC Porto que se encontra no primeiro lugar acima da linha de água.
A equipa de Oliveira de Azeméis pode garantir a permanência se vencer nas duas últimas jornadas, contra Marítimo (sábado, 10, às 14h00) e FC Felgueiras (sábado, 17, às 18h00), o Paços de Ferreira não alcançar mais de três pontos nos jogos contra o FC Felgueiras e o Académico de Viseu, e o FC Porto B somar apenas até um ponto nos jogos contra o Portimonense e Benfica B.
A UD Oliveirense pode ainda ascender à posição que obrigará a disputar o play-off de despromoção se se confirmar um desses cenários com ‘castores’ ou ‘dragões’, ou então se vencer apenas um jogo, mas o Paços de Ferreira perder os dois encontros.
Portimonense, Paços de Ferreira e UD Oliveirense podem terminar a II Liga com 34 pontos, hipótese que, face aos confrontos diretos, vale o 15.º lugar aos algarvios, o 16.º posto aos oliveirenses e o 17.º aos pacenses, que juntar-se-iam assim ao Mafra, 18.º e último da prova, na descida direta à Liga 3.
Outro cenário de igualdade pontual pode verificar-se entre FC Porto B, Paços e Oliveirense (32 pontos), o que traduzir-se-ia numa hierarquia com os ‘dragões’ no 15.º lugar, a formação de Oliveira de Azeméis no 16.º e os pacenses no 17.º.
Uma resposta
Como diria o outro: “num habia mexmo nechechidade dicho”…
Para quem tivesse tido a oportunidade de ler as minhas opiniões no passado, publicadas neste jornal, eu sempre fui muito crítico em relação à forma como apareceu uma Oliveirense SAD, oriunda do Japão, “reforçada” com um atleta de nacionalidade nipónica, com muita fama desportiva mas com idade para deixar os seus créditos por mãos alheias, já que não tinha estofo nem qualidade para jogar numa segunda liga profissional tão exigente como a portuguesa, a verdade é que os meus pressentimentos não saíram errados. Um homem da terra, antigo atleta e treinador esforçado, inteligente, humilde e com amor ao seu clube (União Desportiva Oliveirense (UDO), de seu nome PEDRO MIGUEL (o único que conseguiu dar um título nacional ao clube (antiga III divisão nacional) numa final contra Sacavenense, em Leiria, foi despedido. Para o seu lugar, contrataram um técnico “experiente”, mas foi sol de pouca dura porque saiu do UDO para ir treinar o Marítimo da Madeira, de onde abalou para ir treinar o Vizela, onde ainda se encontra., ao que parece com sucesso, já que pode subir à I Liga profissional!
A Oliveirense SAD nunca foi capaz de contratar e manter bons jogadores para se poder aguentar na II Liga, já que eles chegavam ao mercado de inverno e saíam, contratando-se então atletas que ou não tinham experiência necessária para onde vinham ou os clubes onde jogavam antes não os queriam, de modo que o futebol praticado pela equipa era pobre e os jogos aflitivos, salvando-se à justa da descida todas as épocas que se seguiram até esta data!
Os dois jogos que faltam para terminar o campeonato não são nada fáceis, apesar de a equipa jogá-los contra adversários com as suas “vidas esclarecidas” pois vão jogá-los sem preocupação; não sobem nem descem de divisão, o que tambem pode não ser benéfico para o UDO pois os jogadores adversários gostam de acabar as suas épocas em beleza e ninguem gosta de perder nem que seja a feijões…
Moral da história: O Pedro Miguel não serviupara treinar o Oliveirense SAD e está a acabar a época atual a treinar o Lusitânia de Lourosa, clube este que vai estar na II Liga nacional na próxima época, enquanto o UDO pode ter o azar de descer da mesma para a III Liga!
Termino este longo arrozoado histórico lamentando o que de mal aconteceu ao União Desportiva Oliveirense com a introdução da SAD no clube e o despedimento do Pedro Miguel, a quem dou os meus parabens pela época extraordinário do clube onde treinou esta época, levando o Lusitânia de Lourosa à subida de divisão, dando alegria sem fim ao clube, aos atletas, à terra e aos seus adeptos!