As dificuldades vividas nas corporações dos bombeiros do concelho de Oliveira de Azeméis têm sido abordadas em várias de reuniões de executivo camarário. Analisando as respostas, parecia que os bombeiros estavam bem servido de apoio municipal. Mas afinal não está tudo bem, Joaquim Jorge ficou as orelhas a arder nos dois momentos em que se celebrou o Dia Municipal do Bombeiro. No espaço de quatro dias, comando e direção dos bombeiros do concelho sublinharam em uníssono, e repetiram, necessidade de mais apoios concretos e benefícios para os bombeiros.
É obrigatório refletir sobre os pedidos de ajuda dos soldados da paz. Para que tivesse havido a necessidade de transmitir as necessidades de uma forma tão clara, e evidenciando as enormes dificuldades de tesouraria, numa cerimónia pública, é porque a realidade dos bombeiros está muito perto de ser dramática. Convém não olhar para o problema e para a resolução quando se perceber que já não existe ninguém socorrer a comunidade. Pode parecer uma situação impossível, mas o aviso foi dado. Comando e direção dos bombeiros de Oliveira de Azeméis disseram que durante 2023 foram chamados para mais de 20 mil serviços, e que houve piquetes com falta de homens.
Para o ano saberemos como está a situação. Se os discursos se repetirem é porque nada foi feito, e deveremos todos ficar preocupados com o futuro.
2. Na edição passada escrevi sobre a confiança que tinha sobre o futuro da equipa de hóquei em patins da UD Oliveirense, com o técnico Edo Bosch ao leme do projeto. Estava mesmo convicto, porque apesar de saber do assédio do Sporting CP ao técnico, o contrato que ligava o técnico ao clube, e pelas declarações do próprio Edo ao nosso jornal, davam-me confiança que os oliveirenses poderiam sonhar com um futuro brilhante. Infelizmente, o dinheiro voltou a falar mais alto.