Paulo Bastos, diretor dos Recursos Humanos do Grupo Simoldes, concedeu uma entrevista à magazine digital Líder onde faz algumas revelações sobre as consequências do COVID-19, o vírus pandémico de 2020, na empresa do concelho de Oliveira de Azeméis, líder na área dos moldes e plásticos.
“Sim, tivemos inicialmente em março um caso que foi imediatamente acautelado; em conjunto com os médicos da empresa e a DGS, conseguimos rapidamente identificar a possível cadeia de contágio e isolá-la do resto da empresa, felizmente sem cadeia de transmissão“, revelou Paulo Bastos quando questionado sobre se a empresa tinha tido algum caso de COVID-19.
A realidade sobre o layoff no Grupo Simoldes também foi um tema abordado nesta entrevista. Trata-se da primeira vez na história desta empresa oliveirense em que houve a necessidade em recorrer a esta medida. Contudo, o impacto não foi tão negativo como o esperado, segundo o diretor de Recursos Humanos do Grupo Simoldes. “Infelizmente, fomos obrigados a recorrer ao layoff (apesar de tudo termos feito para o evitar) e o impacto nos colaboradores não foi tão negativo quanto o esperado. Como não podia deixar de ser, a empresa adotou uma postura de comunicação transparente, objetiva e aberta, apelando à compreensão de todos e ao esforço de cada um para mantermos os compromissos para com os clientes e assegurarmos a continuidade dos negócios. Os colaboradores entenderam que esta seria a única solução para manter os postos de trabalho e o compromisso social que assumimos com cada um desde o primeiro dia de trabalho. Atualmente, não temos nenhuma das empresas do Grupo Simoldes – Divisão Plásticos em Portugal em layoff”, afirmou Paulo Bastos à revista Líder.
Comunicação de proximidade tem sido a chave de sucesso para que as equipas do Grupo Simoldes mantenham os níveis de motivação. “Não tem sido uma tarefa fácil, mas com uma gestão e comunicação de proximidade, que muito nos caracteriza, os colaboradores sentem-se à vontade para falar abertamente sobre todos os assuntos que consideram importantes, o que nos ajuda a procurar respostas adequadas às suas necessidades e inquietações. Acima de tudo, os colaboradores sabem que fazem parte de uma família e que estamos ali para os ajudar. Esta cultura de proximidade, de abertura e de responsabilidade partilhada tem sido fundamental para manter os níveis de motivação de colaboradores e equipas. No fundo, trata-se de aplicar os valores por que nos pautamos: cumprir os nossos compromissos e confiar uns nos outros”, revelou Paulo Bastos.
O comportamento dos trabalhadores da empresa no pico da pandemia do COVID-19 no nosso país veio provar que está tudo preparado para uma segunda vaga do vírus pandémico. O teletrabalho mostrou resultados positivos. ” (…)o desafio por que a empresa passou, em que teve de alargar o universo de colaboradores a trabalhar a partir de casa, provou que é possível fazê-lo com eficácia e compromisso, cumprindo os objetivos da empresa. A capacidade tecnológica e digital da Simoldes, que disponibilizou ferramentas eficazes de trabalho remoto e de colaboração em equipa, foram determinantes para os bons resultados e a adaptação dos colaboradores ao teletrabalho”, considerou Paulo Bastos em entrevista à revista Líder.