O Presidente da República disse, no seu discurso durante a celebração dos 60 anos da Proleite, acreditar que a União Europeia “vai esticar o prazo” dos projetos do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) depois das negociações do orçamento plurianual.
“Não sei é quanto tempo. É um ano, um ano meio, é dois. É em relação a tudo, ou só aos projetos aprovados e decididos. Vai ser uma negociação difícil, sobretudo se as eleições americanas significarem um problema para a Europa em termos militares. Se a Europa tiver de se substituir a América em investimento militar na NATO. A negociação também fica complicada, se se complicar o alargamento da União Europeia. Se se complicar a situação política e militar, também se complicar o alargamento”, considerou.
Marcelo Rebelo de Sousa considera que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) deve ser a prioridade imediata do país nos próximos 26 meses (até final de 2026). Enalteceu as medidas do atual governo, liderado por Luís Montenegro, para desburocratizar as obras do terreno.
O Presidente da República considera que apenas aumentando os reembolsos por semana para 150 milhões será possível chegar Portugal cumprir o estipulado, e chegar a um valor próximo do montante global a que Portugal tem direito no final de 2026. Marcelo revela que recebeu boas indicações de uma semana, no final de outubro, que o objectivo dos 150 milhões de euros estava a ser alcançado.
“Isto já é outra música. Houve tempos que tínhamos execução de 10 milhões de euros por semana”, revelou.