O executivo camarário da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis foi hoje acusado de “irresponsabilidade” por “obrigar” os seus funcionários a laborarem em regime presencial quando o estado de emergência nacional incentiva o teletrabalho sempre que possível.
António Augusto Pires, coordenador no distrito de Aveiro do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), disse à agência Lusa que isso “é uma irresponsabilidade” e criticou ainda a alteração de horários a que a autarquia procedeu já em período de pandemia, classificando-a de “uma ilegalidade”.
“O presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis não tem um plano de contingência em condições, limitou-se a emitir um comunicado que está na internet e não deixa ninguém ir para casa a não ser que tenha os filhos sozinhos, sem acompanhamento. Nem sequer responde aos requerimentos dos funcionários, que continuam a trabalhar todos ao molho e a andar nos carros municipais com quatro ou cinco pessoas lá dentro”, realça.
Para o dirigente do STAL, “se o presidente tivesse algum respeito pelas pessoas que lá trabalham, a atitude correta era enviar pelo menos 50% dos funcionários para casa, por 15 dias”.
Uma resposta
Não vou comentar por agora a atitude do sr. Presidente da Camara Oliveirense!
Ele sabe o que deverá fazer muito bem ou não, ele é entidade máxima no concelho pela segurança em qualquer caso de todos os cidadãos do seu concelho para o bem e para o mal.
Aguardemos por uma posição mais concreta….mas aguardar muito tempo…..será muito mau.
Fico admirado, pelo total silencio dos seus vereadores!
A todos os oliveirenses, resguardem-se o melhor que puderem e deixem as passeatas para dias melhores.