O centro histórico de Oliveira de Azeméis recebeu durante dois dias a 25.ª edição do Mercado à Moda Antiga (comemoraram-se as bodas de prata), com a recriação de hábitos comerciais e sociais de finais do século XIX, e que este ano homenageou a tradição vidreira. A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis previu a participação de 120 mil pessoas durante os dois do evento, mas o São Pedro pregou uma partida no primeiro dia e autarquia estima que 90 mil pessoas vivenciaram os 25 anos daquela que é a maior manifestação cultural do concelho de Oliveira de Azeméis, e, destaca o presidente da autarquia, Joaquim Jorge, “a maior festa de usos e costumes da Área Metropolitana do Porto”.
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Cerca de 2 000 figurantes ligados a 80 associações, e número praticamente igual de artesãos (a organização avança que houve 150 entidades participantes), todos a trajar de acordo com o período retratado, voltaram a dar vida ao Mercado à Moda Antiga, contribuindo para, enaltece o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, para mais “uma edição de grande sucesso”.
Alargamento da área de recinto
Com tabernas, bancas de venda, oficinas de artesanato ao vivo, confeção de padaria na hora e palcos musicais distribuídos por uma área pedonal de 4 000 metros quadrados, tendo a organização decidido alargar o recinto do evento à Avenida César Pinho, proporcionando uma melhor circulação no espaço, o que se veio a confirmar.
Os visitantes puderam viver mais uma vez a recriação a antiga feira realizada na Praça dos Vales e comercializa, por isso, desde refeições e petiscos até frutas e legumes, enchidos regionais, mel e compotas, plantas e flores, passadeiras e outros têxteis, peças de madeira e de ferro.
O Mercado à Moda Antiga é uma oportunidade das várias associações do concelho realizarem receita para o seu plano de atividades, e os produtos vendidos neste evento são muito procurados. Por ali são transacionadas vendas de animais e produtos hortícolas, mas são as tabernas de comes e bebes que normalmente têm mais procura, para saborearem porco no espeto, o pernil assado, ou os rojões de rossô, um dos petiscos tradicionais do concelho.
Fluxo de pessoas fez adiar encerramento
A atmosfera do Mercado à Moda Antiga torna o centro da cidade especial durante dois dias. Poder desfrutar de boa comida ao mesmo tempo que se pode ver espetáculos itinerantes a entreter pela feira é mágico.
É este ambiente que tem trazido muito clientes repetidos aos longo das últimas duas décadas, e outros novos. Miguel Sousa, 44 anos, veio de Matosinhos, e era estreante no maior evento cultural de Oliveira de Azeméis. Procurou rojões de rossô por todas as barraquinhas ao final da tarde do segundo dia do evento, para provar a iguaria do concelho, mas não conseguiu. Repetidamente, ano após ano, as barraquinhas das associações conseguem esgotar a maioria do stock.
A maioria das 90 mil pessoas que passaram pelo recinto visitaram o Mercado à Moda Antiga no segundo dia. O primeiro dia, devido às más condições climatéricas, houve muita gente que preferiu ficar em casa. Mas pouca gente não significou mau negócio. Houve muita gente que, para se abrigar da chuva, socorreu-se às várias barraquinhas e foram consumindo enquanto o mau tempo não passava.
No segundo dia – 19 de maio – a população apareceu em massa e obrigou a uma hora extra. Estava estipulado que todas as coletividades encerrariam as suas atividades às 20h30, mas o grande fluxo de visitantes que ainda estavam presentes no recinto a essa hora fizeram com que a organização adiasse o encerramento por mais uma hora. A festa acabou às 21h30… mas para o ano há mais.
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O Mercado à Moda Antiga 2024 em números
4 000
Área do recinto do Mercado à Moda Antiga 2024 em metros quadrados. Este ano foi acrescentada a artéria Avenida César Pinho.
2 000
Tal como aconteceu no ano passado, o Mercado à Moda Antiga voltou a ter participação de dois milhares de figurantes.
150
Número entidades, entre associações e artesões, envolvidas na 25.ª edição do Mercado à Moda Antiga
Uma resposta
Parabéns grande evento mais uma vez se vê que quando é para fortalecer a cultura e costumes de Oliveira de Azeméis os oliveirense arregacao as mangas e o trabalho ficou a vista