O concelho está historicamente ligado à indústria do vidro, cujo seu início remonta a 1528, na Quinta do Côvo, em Oliveira de Azeméis, uma das primeiras e mais duradouras fábricas de vidro do nosso país – a Fábrica de Vidro do Côvo.
Desde o século XVI e até à década de 90 do século XX, esta fábrica e todas as outras que aqui proliferaram, destacando-se o Centro Vidreiro do Norte de Portugal, foram o núcleo de importantes atividades produtoras, levando a todos os pontos do país vidros de grande perfeição e utilidade, fornecendo indústrias como a de farmacêutica e perfumaria, e mais tarde influindo também nos setores dos moldes e plásticos.
A Fábrica de Vidro do Côvo e todas as outras que proliferaram no concelho – entre as quais se destaca o Centro Vidreiro do Norte de Portugal – foram “o núcleo de importantes atividades produtoras, levando a todos os pontos do país vidros de grande perfeição e utilidade”.
Caso essa herança venha a considerar-se como tendo potencial para ser classificada como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, o protocolo assinado recentemente entre o estabelecimento de ensino superior e a autarquia oliveirense estabelece que a Universidade de Aveiro “colaborará na instrução do processo de candidatura e acompanhará o desenvolvimento do respetivo processo”.