Um grande jogo na primeira meia-final da Elite Cup. Intensidade, ritmo, vertigem e incerteza até final, num jogo em cujo vencedor foi encontrado na marcação de livres diretos. E aí sorriu a UD Oliveirense.
Não podia entrar melhor no jogo a equipa de Nuno Resende, a dominar, a pressionar e com isso a surpreender o campeão nacional FC Porto, construindo dois golos nos primeiros cinco minutos da partida, por Franco Platero (2’) e Marc Torra (5’), a culminar bom desenho ofensivo de Facundo Navarro.
Numa primeira parte disputada em ritmo alucinante, a equipa de Oliveira de Azeméis saiu em vantagem para o intervalo fruto da sua aposta na pressão, contra-ataque e agressividade tanto a atacar como a defender. O FC Porto tentou reagir à desvantagem, mas o adversário fechou todos os caminhos da baliza.
No reatamento, manteve-se a vertigem com que decorreu a primeira metade, conseguindo a UD Oliveirense manter a baliza inviolada mesmo quando Hélder Nunes dispôs de um livre direto (30’) ao qual Xano Edo se opôs com valentia. O guarda-redes da equipa de Nuno Resende era, de resto, uma das figuras da equipa a manter a sua baliza a zeros, repetindo a proeza pouco depois no frente a frente com Gonçalo Alves, que também não conseguiu marcar de penálti (39’).
Na outra área, Xavi Malián também não ficava atrás e foi gigante a travar bolas disparadas por Lucas Martínez, na cobrança de livre direto (38’) e depois de Marc Torra, de penálti (44’).
Jogo emocionante até final e mais quente ficou quando o FC Porto, enfim, quebrou a resistência dos oliveirenses: foi de livre direto que Carlo di Benedetto reduziu (46’).
O FC Porto manteve, então, pressão altíssima e foi premiado com o golo do empate a 56 segundos do final, com Gonçalo Alves a fazer o 2-2.
No desempate por intermédio de livres diretos Bruno Di Benedetto foi o único a marcar, fazendo o 2-3 e garantindo a presença na final da Elite Cup, este domingo, pelas 18h00, contra o SL Benfica.