No final do jogo que ditou a eliminação da UD Oliveirense da Taça de Portugal, após ter perdido na por 4-0, no Estádio Carlos Osório, frente ao Paços de Ferreira, na terceira eliminatória da prova rainha do futebol português, o novo técnico da equipa de Oliveira de Azeméis, Raúl Oliveira, analisou o jogo e a sua equipa.
Uma derrota pesada
“Esta foi uma derrota por números que não esperávamos. Esperávamos ser mais competitivos. Acho que conseguimos ser na primeira parte. Tivemos alguns problemas, principalmente na pressão ao Eustáquio [médio do Paços de Ferreira] que obrigou a equipa a baixar as linhas mais 20 a 30 metros do que pertencíamos. Tentamos ajustar no final da primeira parte. Nos últimos 10 minutos da primeira parte, e no início da segunda parte, estivemos por cima do jogo. Tivemos uma ou duas boas oportunidade para empatar”
Sobre o 3-0. “Se calhar, o jogo merecia outro tipo de gestão naquele momento”
“O terceiro golo surge numa bola longa., num ressalto e mais uma vez um grande golo, e aí a equipa realmente sentiu e acabou por terminar o jogo de uma forma digna, parece-me. Tivemos um par de oportunidade para fazer golo, mas se calhar o jogo exigia outra gestão ali naquele momento”
Taça de Portugal era objetivo e serviu para fazer diagnóstico à equipa
“A Taça de Portugal não era o nosso principal foco, mas era um objectivo. Queríamos ganhar o jogo, mas serviu para fazer alguns diagnosticos de algumas situações que acho que vão ser importantes para o nosso futuro. Este jogo com um adversário de qualidade vai permitir melhorar e retificar algumas coisas, já para o próximo jogo contra o Leixões, que é o nosso foco”
Repetição de erros e um futuro com mais faltas
“Identificámos algumas situações que temos de trabalhar durante esta semana. A verdade é que alguns dos aspetos que identificámos como deficitários na equipa, hoje voltaram a acontecer. Demonstrou que aquilo que trabalhámos durante a semana não teve o efeito que pretendíamos neste curto prazo. Sabemos que tudo que é mudança implica algum tempo e algum trabalho. A assimilação dos jogadores não é tão rápida como nós gostaríamos que fosse. A ideia é sermos mais competitivos. Perdemos muitos duelos individuais. Os jogadores não foram agressivos nas disputas de bola. Fizemos poucas faltas. Temos que perceber que para jogar, por vezes temos de entrar numa vertente mais física”