Quinta-feira, 12 de Setembro de 2024
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Primeiro Festival das Sopas. Cinco associações disputam título da melhor sopa da festa

> Conheça as cinco sopas a concurso no Primeiro Festival de Sopas inserido nas festas em Honra de Nossa Senhora de La Salette.
A sopa do vidreiro, elaborada pelo Rancho Folclórico Cravos e Rosas.
A sopa do vidreiro, elaborada pelo Rancho Folclórico Cravos e Rosas.

O primeiro Festival das Sopas é a grande novidade da edição deste ano das festas em honra de Nossa Senhora de La Salette. Com a estratégia de aliar cada vez mais fé e gastronomia às maiores festas do concelho de Oliveira de Azeméis, introduziram esta iniciativa por farte a trazer um toque de inovação aos festejos. Em todos os dias das festas, as cinco associações presentes na zona gastronómica terão ao seu cargo de cozinhar cinco sopas diferentes, que serão avaliadas no final dos festejos pelo Chef Lindolfo Ribeiro, e está previsto a atribuição de um prémio monetário aos três primeiros classificados. 

O sorteio ditou que Racho Folclórico Cravos e Rosas dá vida à Sopa de Vidreiro; o Grupo de Cantares e Romarias de Travanca apresenta a sua sopa a lavrador ; a Banda de Música de Loureiro cozinha a canja de galinha; a Associação Cultural de Travanca entra no desafio com o caldo verde, e o Rancho Folclórico de Palmaz, terá a seu cargo a sopa dos ossos da suã.

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Sopa do Vidreiro

O Rancho Folclórico Cravos e Rosas ficou com a responsabilidade de produzir, muito provavelmente, a sopa mais desafiante do primeiro Festival das Sopas: a sopa do Vidreiro. 

“Esta sopa tem raízes aqui em Oliveira de Azeméis e na Marinha Grande. Eram as sopas que as esposas dos senhores do Centro Vidreiro levavam ao almoço. É uma sopa rica para que dar força aos senhores para o seu trabalho.  A sopa tem batata cozida, bacalhau, ovo escaldado, o caldo da água da cozedura do bacalhau e das batatas e um pão braseado com azeite e alho”, afirma Liliana Tavares, a  presidente dos Cravos e Rosas. 

O grupo teve de aprofundar o seu conhecimento para a preparação deste prato. “Foi descoberta muito agradável. No início estávamos receosos por sairmos do conforto. 

E diferente fazer um caldo verde, do que uma sopa desta natureza que implica uma preparação muito mais cuidada”, conclui. 

Sopa à Lavrador

Quem provar a sopa a lavradora confecionada por Lurdes Silva no espaço da Grupo de Cantares e Romarias de Travanca vai ser transportado até ao passado.  “A nossa sopa é feita da mesma forma que os meus pais confecionavam há 40 anos: ao lume, numa panela de ferro. Esta sopa tem feijão, cenoura, batata, tudo partido aos bocadinhos muito pequeninos, também tem chouriça caseira e um naco de carne, da parte de barriga, que dá aquela gordura saudável à sopa”, explica Carlos Sá, presidente da associação.  

“Este uma iniciativa muito boa. Acho que é um incentivo Às próprias associações. Acho giro serem sopas diferentes, embora em concurso que se calhar o mesmo tipo de sopa para todos era mais justo para o vencedor”, acrescenta o líder associativo. 

Canja de Galinha

A Banda de Música de Loureiro apostou nos produtos caseiros para diferenciar a sua canja de galinha. “A nossa canja de galinha é muito saborosa. E feita com galinha caseira, tem ovo, tem hortelã. Só mesmo quem provar é que vai sentir o sabor desta nossa canja”, afirma Sara Valente, presidente da banda.  

Sobre a iniciativa, não esconde que lutará pelo primeiro lugar, e considera ser uma mais-valia para os festejos e para os próprios participantes.  “Acho muito interessante este primeiro Festival das Sopas porque Também nos permite fazer coisas diferentes”, afirma. 

Sopa dos Ossos da Suã

O Rancho Folclórico participa pela primeira vez nas festas em honra de Nossa Senhora de La Salette e estreia-se a participar com um prato típico do concelho: a sopa dos Ossos da Suã. “A nossa sopa tem feijão, batata, e levada ao lume até a carne dos ossos da suã se desfizer toda”, explica Amália Pereira, representante da associação de Palmaz. 

“Consideramos esta iniciativa positiva. Se ganharmos era muito bom, se não ganharmos ficamos contente por termos participado”, conclui.

Caldo Verde

A Associação Cultural de Travanca aposta “num apetrecho diferente” no caldo verde para surpreender todos aqueles que provem a sopa, e também ao júri do festival, avança Miguel Soares, vogal da ACT. 

O desafio do Festival das Sopas surge no segundo ano da participação da associação travanquense nos festejos em honra de Nossa Senhora de La Salette. “E uma iniciativa interessante, porque é um atrativo adicional que poderá chamar mais gente a visitar os espaços das associações”, conclui. 

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