Desde 2004, as perdas de água nas redes de abastecimento de Oliveira de Azeméis caíram para menos de metade, dos 48% para os 17,5%, em 2023. Para dar uma dimensão da relevância desta redução das perdas. A água que se deixou de desperdiçar anualmente é suficiente para abastecer a população do concelho durante seis meses.
A INDAQUA, empresa a quem foi atribuida a concessão do abastecimento de água no concelho, refere que a aposta em eficiência tem trazido ao concelho resultados progressivamente melhores, a cada ano. A última redução aconteceu entre 2022 e 2023, de 18,1% para os atuais 17,5%.
Os valores dizem respeito ao indicador “Água Não Faturada”, que engloba os desperdícios gerados por fugas, roturas, derrames em reservatórios ou outras ineficiências e ainda as perdas comerciais, como roubos e desvios de água.
“Alcançámos, no último ano, uma redução expressiva das perdas registadas na rede. Era um objetivo muito claro que tínhamos, para garantir uma operação mais eficiente e respeitadora do meio ambiente e do consumidor. Acreditamos que, nos próximos anos, vamos ter capacidade para alcançar novos mínimos, nomeadamente, através de uma gestão próxima e resolução rápida de ocorrências na rede”, afirma Nuno Laranjo, diretor-geral da INDAQUA Oliveira de Azeméis.
O nível de perdas alcançado pela INDAQUA Oliveira de Azeméis está abaixo da média nacional, que, em 2022 (dados mais recentes disponíveis), se fixou nos 27,1%.
Já a média das concessões municipais de abastecimento operadas pelo Grupo INDAQUA (Santo Tirso/Trofa, Vila do Conde, Matosinhos, Barcelos, Paços de Ferreira, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e Marco de Canaveses), fixou-se nos 12,5%, em 2022. Um valor que já foi reduzido para 11%, em 2023, de acordo com os dados da empresa.
Uma resposta
Não é por essa razão que o preço da água vai baixar. Era altura de baixar taxas exageradamente altas.