Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024
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Oliveira de Azeméis alcançou novo mínimo histórico de desperdícios de água na rede

> A água que se deixou de desperdiçar anualmente é suficiente para abastecer a população do concelho durante seis meses.
engineer working on maintenance in boiler room
engineer working on maintenance in boiler room

Desde 2004, as perdas de água nas redes de abastecimento de Oliveira de Azeméis caíram para menos de metade, dos 48% para os 17,5%, em 2023.  Para dar uma dimensão da relevância desta redução das perdas. A água que se deixou de desperdiçar anualmente é suficiente para abastecer a população do concelho durante seis meses.

A INDAQUA, empresa a quem foi atribuida a concessão do abastecimento de água no concelho, refere que a aposta em eficiência tem trazido ao concelho resultados progressivamente melhores, a cada ano. A última redução aconteceu entre 2022 e 2023, de 18,1% para os atuais 17,5%.

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Os valores dizem respeito ao indicador “Água Não Faturada”, que engloba os desperdícios gerados por fugas, roturas, derrames em reservatórios ou outras ineficiências e ainda as perdas comerciais, como roubos e desvios de água.

“Alcançámos, no último ano, uma redução expressiva das perdas registadas na rede. Era um objetivo muito claro que tínhamos, para garantir uma operação mais eficiente e respeitadora do meio ambiente e do consumidor. Acreditamos que, nos próximos anos, vamos ter capacidade para alcançar novos mínimos, nomeadamente, através de uma gestão próxima e resolução rápida de ocorrências na rede”, afirma Nuno Laranjo, diretor-geral da INDAQUA Oliveira de Azeméis.

O nível de perdas alcançado pela INDAQUA Oliveira de Azeméis está abaixo da média nacional, que, em 2022 (dados mais recentes disponíveis), se fixou nos 27,1%.

Já a média das concessões municipais de abastecimento operadas pelo Grupo INDAQUA (Santo Tirso/Trofa, Vila do Conde, Matosinhos, Barcelos, Paços de Ferreira, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e Marco de Canaveses), fixou-se nos 12,5%, em 2022. Um valor que já foi reduzido para 11%, em 2023, de acordo com os dados da empresa.

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