No dia 11 de janeiro de 2021 a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis assinava o auto de consignação para requalificação do anfiteatro ao ar livre de Cucujães. Uma obra no valor superior a 425 mil euros que, dizia a autarquia, iria “conferir, finalmente, àquele local central da freguesia, uma imagem atrativa e de centralidade resolvendo um problema antigo”. Um ano e dez meses depois, a obra continua parada, sem evolução, e com evidência de atos de vandalismo.
A razão para as obras estarem paradas devem-se às dificuldades económicas do empreiteiro. “Há indicações que o empreiteiro pode estar a passar por um processo de insolvência”, adianta ao Azeméis.Net o presidente da Junta de Freguesia de Cucujães, Simão Godinho.
A obra tem estado ao abandono nos últimos meses. Os cucujanenses têm visto assim o seu sonho adiado. A bancada do PSD denunciou, em reunião de Assembleia Municipal realizada no Centro Cultural da freguesia, os atos de vandalismo que o equipamento tem sido sujeito, sendo visíveis vários grafites nas paredes, e o facto de se poder entrar livremente naquele espaço também mereceu crítica por parte dos sociais-democratas.
O presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, remeteu todas as responsabilidades para o empreiteiro, revelando que a autarquia está a aplicar uma coima no valor de 350 euros/dia à empresa responsável pela obra.
É muito provável, uma vez que o empreiteiro se encontra em processo de insolvência, que todo o processo da requalificação do Parque de Lazer de Cucujães volte à fase inicial, e a autarquia poderá ter de lançar novo concurso para a realização da obra.