A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis arrancou na segunda-feira, dia 11 de novembro, com um pacote de obras de 2,8 milhões de euros destinado a melhorar um conjunto de 150 estradas concelho com “enormes sinais de desgaste”. A Rua Ângelo Alves Ferreira, em Loureiro, foi a primeira via a ser intervencionada, e o momento ficou registado para a posterioridade nas redes sociais do município.
As obras que se iniciam a um ano das eleições autárquicas, que se realizam em setembro ou outubro de 2025, estiveram mais de um ano à espera do visto do Tribunal de Contas. O executivo municipal tinha aprovado e apresentado este investimento no ano de 2023.
Estão em causa três empreitadas que, no total, abrangem desde troços com apenas 250 metros de extensão até vias com 2,3 quilómetros de comprimento. “Isso corresponde a mais de 400 mil metros quadrados de piso a intervencionar”, enquadra Joaquim Jorge Ferreira.
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Os arranjos em causa visam sobretudo a repavimentação das vias, já que “bastantes delas apresentam enormes sinais de desgaste e esses foram agravados, em muitas freguesias, pela implementação das redes de água e saneamento”.
Ul e Madaíl sem intervenções
Entre as 19 unidades de território do concelho, só em Ul e Madaíl não há nenhuma intervenção prevista. Das restantes 17, Travanca é a que tem menos estradas para arranjar – apenas três – e, no extremo oposto, Cucujães é a localidade que irá receber o maior número de obras, com uma lista de 20 vias para melhorar. Segue-se Oliveira de Azeméis, com 17 artérias para recuperar, e Santiago de Riba Ul, com 15. Fajões é a freguesia com a maior extensão de obra.
O presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis afirma que gostava de ter arrancado com o processo mais cedo, mas admite que a consignação das três empreitadas necessárias para a execução das obras foi atrasada por “um processo moroso de obtenção do visto pelo Tribunal de Contas”.
Uma vez resolvida essa questão, contudo, a intervenção anunciada para as 150 artérias do município é apontada como “crucial para a melhoria da mobilidade” nesse território de 163 quilómetros quadrados e o autarca socialista anuncia estar já a “ultimar novos procedimentos para dar continuidade a outras requalificações urgentes em vias em mau estado”.
“Este é o maior investimento de sempre em rede viária e o nosso objetivo é continuar este caminho de melhorar a mobilidade, o conforto e a segurança das pessoas que utilizam as nossas estradas”, conclui.
