A Moldoplástico foi a primeira empresa de moldes a nascer no concelho de Oliveira de Azeméis, e aos 65 anos de vida tem o objetivo de ampliar instalações de maneira a conseguir construir uma realidade adaptável aos dias de hoje e que facilite o trabalho de todos. Está previsto um investimento de dois milhões de euros a ser feito dentro de dois ou três anos.
“O layout da empresa não é muito ajustado à nossa realidade nos dias de hoje porque se fazemos moldes grandes, transportamos de um lado para o outro, e por vezes já necessidade de fazer alterações, ou alguma alteração que não foi feita por falta de controle, isso faz com que a placa tenha de retornar a outro pavilhão, e isso tudo são custos“, diz Carlos Silva, administrador da Moldoplástico em entrevista ao Azeméis.Net.
O projeto de ampliação já deu os seus primeiros passos. “Recentemente foi aprovado o projeto de arquitetura [n.r: Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis]”, anuncia Carlos Silva. E adianta: “Este projeto de arquitetura é ampliação das nossas instalações para poder para que nós possamos ocupar um espaço único. Será esta nave principal a que vai ser acoplada a uma outra nave, que vai permitir que desloquemos todos os outros setores, outros departamentos, da nossa produção para esse espaço único, fazendo com que as placas, peças e recursos humanos estejam concentrados num único espaço”.
Nas obras de ampliação também está previsto um novo acesso a fábrica. “Temos prevista uma nova acessibilidade porque a entrada para as nossas instalações não é uma acessibilidade muito fácil. Nós temos duas entradas, mas são insuficientes para aquilo que é a nossa necessidade”, revela Carlos Silva.
Esta nova acessibilidade transformará a empresa e na ótica da administração irá proporcionar a Moldopástico uma realidade mais apropriada para aquele que é seu tipo de negócio.
Com o projeto de arquitetura já aprovado, faltam agora apresentar o projeto à especialidade. Só depois é que se poderá pensar em avançar para as obras “Se as coisas correrem bem queremos fazer isto a médio prazo, dentro de dois ou três anos”, diz.
Quanto ao valor a ser investido, e sem querer se enganar muito, Carlos Silva fala num orçamento de cerca de dois milhões de euros, e a empresa estará atenta para a existência de apoios comunitários para o efeito.