Sábado, 22 de Fevereiro de 2025
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Marco Martins assume “problemas graves” no cumprimento de horários no lote 5 da Unir

> Novo presidente da Transportes Metropolitanos do Porto (TMP) anuncia o organismo irá fiscalizar os operadores dos lotes mais problemáticos a partir de abril.

O novo presidente da Transportes Metropolitanos do Porto (TMP), Marco Martins, confirmou que há “problemas graves” na operação nos lotes da rede Unir no lote 5, que engloba Oliveira de Azeméis, São João da Madeira, Vale de Cobra Santa Maria da Feira e Arouca, esperando poder começar a fiscalizar os operadores em abril.

“Há problemas graves, significativamente, no lote 4 e no lote 5, são aqueles a sul da Área Metropolitana, um que engloba Gaia e Espinho, e depois outro da zona mais a sul – Vale de Cambra, Oliveira de Azeméis, São João da Madeira, Santa Maria da Feira e Arouca, onde há problemas maiores”, disse o presidente da TMP aos jornalistas.

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Marco Martins tinha sido questionado acerca das primeiras semanas, enquanto presidente da TMP, após ter formalmente tomado posse, numa cerimónia que contou com a presença do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e o presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP), Eduardo Vítor Rodrigues, na sede da AMP.

Em causa estão “falhas no cumprimento dos horários programados”. “É uma realidade e não podemos fugir a ela. Não tem culpa a Área Metropolitana, não têm culpa os autarcas, de facto o operador falhou. Aquilo que temos de fazer agora é um trabalho em conjunto para aquilo que foi publicitado cumprirem”, vincou.

Ainda sobre o lote 5, explica Martins, os problemas regem-se com “alterações à oferta que não foram comunicadas e que foram detetadas” pelo menos em Arouca, “que nem a AMP pediu, nem a Câmara pediu, e que o operador decidiu implementar”.

“Isto não pode acontecer”, reiterou Marco Martins, recordando que a AMP não tinha “equipa técnica suficiente, fez o que pôde com sete ou oito pessoas” no âmbito da fiscalização.

Fiscalização a partir de abril

Agora, será necessário “perceber que há quem controle, que há quem fiscalize, e obviamente há penalizações para quem não cumprir”, reiterando que “não devia ser” necessário sensibilizar os operadores para cumprirem os horários publicitados, “mas é”.

Além dos horários, a TMP poderá fiscalizar também “o estado dos autocarros, a limpeza, se os painéis de destino funcionam, se os motoristas estão a cobrar bilhetes”.

“Esta rede tem de ser montada sob pena de isto andar em roda livre”, vincou.

Precisamente quanto à fiscalização da operação da Unir, a TMP passará a ter condições de gestão para o fazer “a partir de 1 de abril” e começar nesse mês a fiscalização no terreno, através de várias equipas.

“Há dois tipos de fiscalização. Aquela no terreno, ‘in loco’, e há aquela que é informática e que não existe”, ao contrário do que já acontece em Lisboa, apontando Marco Martins para “um sistema já com alguma robustez para poder monitorizar o que acontece” esteja no terreno “no prazo de meio ano”.

A empresa Transportes Metropolitanos do Porto foi formalmente constituída em janeiro e integrou as valências do TIP (Transportes Intermodais do Porto), que gere o sistema Andante e as competências da Área Metropolitana do Porto em termos de mobilidade e transportes, gerindo também os contratos com os operadores da Unir.

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