As obras do Albergue de Peregrinos, antiga estação da CP de Cucujães, já estão concluídas e prontas para a abertura. Já há uma data pré-reservada para a inauguração do espaço. Está pensado o dia 2 de dezembro, mas a data poderá ser modificada. Está dependente da confirmação das entidades oficiais que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis faz questão que estejam presentes. Entretanto, a autarquia oliveirense vai fazendo alguns melhoramentos ao plano inicialmente previsto, como é o caso de gestão de acesso dos peregrinos.
“A data de inauguração está dependente das confirmações das entidades que queremos convidar. Consideramos indispensável a presença dos responsáveis da Cruz Vermelha Portuguesa, que irá assumir a gestão do espaço, bem responsáveis das Infraestruturas de Portugal, nomeadamente da CP, porque foram elementos estratégicos para que a concessão fosse uma realidade”, revelou o presidente da autarquia em reunião de executivo municipal.
As obras estão dadas como concluídas por parte da autarquia, faltando apenas pequenos pontos. “A questão da água e saneamento está resolvida. Os arranjos exteriores estão a ser ultimados. Não falta praticamente nada. E há pormenores considerados menores que serão resolvidos nos próximos dias”, acrescentou.
Acesso por código
Não estava inicialmente previsto, mas a autarquia oliveirense instalou um controlo de acesso de peregrinos em que não será necessária a intervenção humana.
“Tivemos um procedimento concursal, que felizmente teve o seu desfecho, para instalarmos o controlo de acessos. Não queríamos honorar a Cruz Vermelha Portuguesa com essa despesa, e suportamos também esse custo. O controlo de acesso será feito através de um código que é enviado para o peregrino para aceder ao Albergue sem ser ser necessária a intervenção humana”, revelou o presidente da autarquia.
“Um espaço icónico”
Joaquim Jorge elogia desde já o espaço a ser inaugurado em dezembro, considerando icónico. “É muito bonito e agradável. É um espaço icónico, muito bem decorado com o acervo da CP que eventualmente se perderia ou degradaria se a CP não tivesse esta visão inteligente e esta disponibilidade para partilhar este acervo com os seus parceiros”, concluiu.