O incêndio em Oliveira de Azeméis, no mês de setembro, causou um prejuízo superior a um milhão de euros, sem contar com a componente florestal. Durante a última reunião do executivo municipal, o presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, revelou que a autarquia já enviou para a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte uma estimativa inicial dos prejuízos causados pelos incêndios, que aponta para um valor de 1,147 milhões de euros.
Para o levantamento dos prejuízos causados pelo incêndio, foi constituída uma equipa multidisciplinar que envolveu elementos de vários serviços da autarquia – proteção civil, gabinete técnico florestal, divisão de obras, ambiente – e as próprias juntas de freguesia dos territórios atingidos.
O presidente da autarquia esclareceu que a estimativa dos prejuízos contempla apenas os danos causados em “património edificado, habitações, anexos na ETAR de Ossela, em alfaias agrícolas, terrenos de cultivo, árvores de fruto e equipamentos em espaço público”.
Este valor não inclui a componente florestal, porque, segundo o autarca, “não existe ainda definição em relação à forma como se vai processar o apoio aos proprietários e produtores florestais”.
“Como sabem, ardeu uma mancha florestal muito extensa e aquilo que nós estimamos é que este valor seja substancialmente superior, quando forem incluídos os danos em relação às zonas florestais”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
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Balanço em números
O incêndio em Oliveira de Azeméis consumiu uma área de 2100 hectares, especialmente nas freguesias de Macinhata da Seixa, Palmaz e Ossela e no seu combate foram envolvidos mais de 600 operacionais, 200 viaturas e diversos meios aéreos. Foi necessário proceder à evacuação preventiva de um centro de dia, um hotel, duas escolas e várias casas.