Foi inaugurado na tarde do dia 15 de novembro o monumento alusivo ao Centenário Correio de Azeméis (1922-2022), que contou com a presença do Ministro Adjunto e da Coesão, Manuel Castro Almeida. A escultura é o marco principal do Largo Correio de Azeméis, que entra assim na toponímia da cidade, situando-se na rotunda continua à também Avenida Liberdade, a nova artéria do centro da cidade que ainda não foi inaugurada oficialmente, e que surgiu com a construção do supermercado Mercadona. Este evento encerra, dois anos depois, as celebrações de um século de vida de um jornal que tem sido editado ininterruptamente, destacando-se assim a sua importância cultural e social para a comunidade.
O monumento, oferecido pelo escultor Paulo Neves, é uma homenagem à história e identidade local. Conhecido pelo seu trabalho em madeira, ferro e pedra, o artista cucujanense trouxe uma obra que simboliza a ligação da cidade com as suas raízes e tradições, refletindo também a conexão com o desenvolvimento contemporâneo. “Este emblemático monumento com seis metros de altura, e revestido em aço, representa a ideia de um troféu. O troféu de alguém que conseguiu chegar aos 100 anos”, explicou o artista em entrevista ao jornal centenário, acrescentando que “a escolha do formato de uma árvore represente os cortes, pensamos e notícias”.
A importância do jornalismo local
O presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, referiu que “este monumento e este topónimo são uma homenagem do excelente e relevante serviço público que foi prestado pelo Correio de Azeméis durante mais de um século”.
Durante a sua intervenção, o edil oliveirense destacou a importância da existência de uma comunicação social forte sendo a garantia da publicitação da verdade dos factos num tempo em que é necessário combater a desinformação.
Já Manuel Castro Almeida realçou o papel de um jornal local pela “utilidade imensa de registar factos para permitir opiniões, para ser um espaço de liberdade, para que possa dizer disto, ou mal daquilo”.
“É disto que se faz uma cidade. É assim que as cidades evoluem”, concluiu o governante.