O presidente da UD Oliveirense foi o entrevistado no domingo, dia 17, da rubrica Passe Letra, emitida na página de Instagram do clube, e anunciou que a recandidatura a um novo mandato está dependente da continuidade dos seus vice-presidentes que dirigem as várias modalidade do clube, numas eleições que poderão ter de ser adiadas para setembro por consequência do vírus pandémico COVID-19.
“As eleições seriam marcadas para junho, mas, devido à pandemia e ao confinamento, não sabemos se é a melhor altura para o fazer. Estamos a decidir se fazemos agora ou mais tarde, em setembro. Se os vice-presidentes ficarem comigo, eu ficarei com eles. Se não acontecer, poderei não me recandidatar. Só ficarei mais um mandato, quero acabar o que começámos”, disse.
Mandato será terminado com “as contas em dia”
O vírus COVID-19 apanhou todo o mundo de surpresa, trazendo as inevitáveis graves consequências económicas. O facto da decisão de não autorizar a Liga Pro a completar os jogos do campeonato em falta também não ajudou, mesmo apesar do apoio de 180 mil euros por parte da Liga Portugal. O prejuízo desta época continua “a ser grande”, uma vez que os patrocinadores também acabaram por sofre com a crise, mas Horácio Bastos garante que vai conseguir “chegar a junho com as contas em dia”
A UD Oliveirense tal como a grande maioria das empresas em Portugal recorreu ao lay-off, decisão que permitiu poupar algum dinheiro, e para isto muito contribuiu a compreensão dos jogadores. “Os jogadores perderam uma fatia, estiveram sempre disponíveis para negociar connosco desde a primeira hora, estavam conscientes das dificuldades se o campeonato não acabasse e as negociações decorreram de forma normal. Todos eles perceberam e aderiram sem problemas”, revelou o presidente na entrevista à rubrica “Passe de Letra”.
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