As consequências do vírus pandémico de 2020 veio alterar a realidade da generalidade das empresas portuguesas. O Grupo Simoldes, empresa líder de moldes no nosso país, sentiu de uma forma muito relevante as consequências económicas do COVID-19.
“A atual pandemia tem vindo a afetar de forma muito relevante o Grupo Simoldes. Desde logo, ao nível do chão de fábrica, porque tivemos de instituir vários novos processos e rotinas para garantirmos a proteção e distanciamento entre colaboradores, incluindo a definição e implementação de novos turnos de trabalho. Na parte administrativa, os colaboradores foram convidados a recorrer ao teletrabalho”, explicou Rui Paulo Rodrigues numa rara entrevista concedida à revista Intermetal.
Para gerir a crise, o Grupo Simoldes tem sido obrigado a adotar medidas. “Estamos a implementar medidas que passam pela otimização muito significativa de processos, eficiência e produtividade, redução de custos fixos e variáveis, reforço significativo das ações e iniciativas comerciais, congelamento de investimentos, assim como adesão a algumas medidas de apoio à indústria promovidas pelo Estado”, revela Rui Paulo Rodrigues.
Olhar para outras áreas de negócio, devido à crise do setor automóvel, passa também a ser uma prioridade, como explica o vice-presidente do Grupo Simoldes: “Não obstante a nossa elevada especialização e exposição estratégica à indústria automóvel, o certo é que os nossos moldes e componentes podem servir, e servem, vários outros mercados como o da embalagem, construção, houseware, aeronáutica, energia, entre outros. É natural que, entretanto, venham a surgir importantes oportunidades de negócio nestes mercados, de forma a compensar, ou até mais que compensar, as quebras. Por outro lado, continuam a existir oportunidades muito interessantes, de elevado valor acrescentado e assentes em competências distintivas, no setor automóvel, em segmentos como, por exemplo, a luminária”.
Veja a entrevista completa no link que se segue: