A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis colocou por duas vezes a Estalagem de São Miguel à venda em hasta pública (em junho e novembro de 2019) pelo valor de 1 milhão e 650 mil euros e das duas vezes não houve nenhum concorrente que demonstrasse interesse na sua compra. O município não consegue assim alienar este seu património que está encerrado desde o final da década de 90 após um assalto que deixou a instalação hoteleira em muito mau estado.
Agora é ideia do presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis passar para um Plano B: procurar alguém que queria arrendar a Estalagem de São Miguel com a responsabilidade de realizar as obras necessárias. A informação foi avançada por Joaquim Jorge na reunião de executivo camarário do dia 16 de maio após ter sido questionado pelo vereador da oposição, Ricardo Tavares, sobre o ponto da situação da Estalagem de São Miguel.
“A Estalagem de São Miguel está exatamente na mesma. Como sabem, fizemos duas tentativas de hasta para alienação e elas ficaram desertas. Aquilo que estamos a fazer, é a preparar um processo para ver se alguém tem interesse em arrendar o espaço e fazer obras, à semelhança do que fizemos com o Praça da Cidade, com a Casa dos Vimes e estamos a fazer com outros equipamentos, no sentido de darmos uma resposta também àquele equipamento”, revelou o edil oliveirense.
Mas a prospeção de mercado para alugar Estalagem de São Miguel não será feita para devido à pandemia do vírus COVID-19 que assolou o mundo inteiro. “Esta não é a melhor altura para fazermos esse tipo de prospeção, nem para tentarmos arranjar potenciais candidatos para aquele espaço, mas dizer-lhe que vamos fazer esse trabalho”, conclui Joaquim Jorge.
Dados importantes sobre a venda da Estalagem de São Miguel
Valor de avaliação do imóvel: 1 milhão e 600 mil euros
Obrigações: A nova Estalagem de São Miguel terá de ter uma classificação mínima de 4 estrelas
Características: O imóvel integra várias valências, entre as quais 16 quartos, uma sala de armas e um restaurante.
Inauguração: A Estalagem de São Miguel foi construída com donativos de mais de 100 cidadãos, também envolveu financiamento municipal e esteve a funcionar entre 1984 e finais da década de 90.