A recriação da Entrada Triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém na cidade, organizado pela Paróquia de Oliveira de Azeméis, tem-se consolidado como um dos pontos mais fortes do arranque da Semana Santa na região. Este ano o evento cresceu. Estiverem envolvidas mais de 100 pessoas no percurso que ligou a Praça da Cidade à Igreja Matriz de Oliveira de Azeméis, entre elementos do grupo GOTA e da Oficina D’Artes Meia Ponta, do coro litúrgico da paróquia, bem como a participação da Banda de Música de Loureiro.
“Não queremos ser o símbolo mais forte de início da Semana Santa, mas queremos ser que este evento seja um dos símbolos fortes. Queremos que a Semana Santa se inicie de uma forma alegre. Não é uma Via Sacra. A Via Sacra é algo muito carregado no sentimento. Neste evento é Cristo a entrada na cidade. As pessoas todas a dançar e a cantar à espera do Rei. É um momento de regozijo, é um momento de estarrmos em festa. É assim que devemos entrar na Semana Santa”, afirma Ricardo Bastos, um dos principais impulsionadores do evento.
À quarta edição a “Entrada Triunfal” já se pode afirmar como uma tradição. Qualquer semelhança com a primeira edição é pura coincidência. “Temos conseguido fazer crescer o evento e torná-lo uma tradição. A primeira edição fizemos apenas o trajeto daqui da Praça da Cidade ao pavilhão da Escola Livre de Azeméis. Entretanto, foi interrompido pela pandemia. Nas duas edições seguintes fomos introduzido novidades, e nesta ainda acrescentamos mais” acrescenta Ricardo Bastos.
Com espaço para crescer
A edição foi marcado por vários momentos cénicos. A “Cura do Cego”, na zona pedonal, à frente da antiga clínica Cliaz, “Deixa vir a mim as criancinhas”, ao lado do Museu Regional, e “A Cura da Mulher” em frente à Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Os momentos musicais estiveram a cargo do coro litúrgico e da Banda de Música de Loureiro no Paços do Concelho, e Sandra Pereira, vestida de Maria, voltou a tocar nos corações de cada um dos participantes com a sua voz, e desta vez acompanhada com um momento de dança de algumas alunas da Oficina D’Artes Meia Ponta.Para o ano há mais, e com mais novidades. “Há espaço para crescer. Ter o Soares e a Susana por perto é sinal de muitas ideias. Este ano fizemos o que estava delineado, mas é certo que para o ano vamos juntar mais elementos. Um dia mais tarde, se o evento continuar a crescer, teremos também de pensar em aumentar o perímetro do evento”, antecipa Ricardo Bastos ao azeméis.net.