A Comissão Parlamentar do Poder Local e Coesão Territorial o processo de desagregação das freguesias de Nogueira do Cravo e Pindelo, tal como o azeméis.net noticiou aqui (e que tem destaque na edição número 31 do jornal, nas bancas). Mas a decisão poderá vir a ser revertida, adiantou o presidente da União de Freguesias de Nogueira do Cravo e Pindelo, Gaspar Almeida, na última Assembleia de Freguesia Extraordinária convocada pelo executivo.
O líder do executivo nogueirense, e corroborado mais tarde pelo presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, avançou que o principal problema para o chumbo do processo de desagregação se prendia com a dívida de cerca de 150 mil euros. “É a dívida que nos está a impedir que este processo avance”, disse Gaspar Almeida em Assembleia de Freguesia com base em informação oficiosa.
Contudo, em documento oficial, revelou Gaspar Almeida em reunião de Assembleia de Freguesia, prende-se afinal por uma questão contabilística no orçamento enviado à Assembleia da República.
“Fizemos uma alteração ao registo contabilístico de uma verba que recebiamos da câmara, que tinha sido considerado receita de capital e que, na verdade, era receita corrente”, explica Gaspar Almeida.
Estas alterações efetuadas em cooperação entre as bancadas do PS e da Coligação do PSD/CDS-PP da União de Freguesias de Nogueira do Cravo e Pindelo, as comissões políticas concelhias dos dois principais partidos do concelho e a ainda pela autarquia oliveirense será enviada durante a esta semana à Assembleia da República.
Com esta alteração, confia Gaspar Almeida, o chumbo da desagregação poderá ser revertida. “Estamos certos de que haverá condições para reverter o sentido de voto”, afirma o autarca.
A decisão final está prevista ser tomada pela Comissão Parlamentar do Poder Local e Coesão Territorial no próximo dia 17 de janeiro.