O azeméis.net propôs-se a vivenciar a experiência de participar na terceira edição Festival Sabores da Nossa Terra que decorreu este fim de semana, entre sexta-feira, dia 28 de julho, e domingo, 30. Sabemos que é um trabalho árduo, mas alguém tem de o fazer. E nós também estamos cá para isso. A começar, duas constatações: o evento foi alargado de um dia (nas duas primeiras edições) para para três dias, e foi introduzida uma programação de variedades. Aposta na prata da casa, com Sílvia Lages, na abertura, e Rui Amorim, no encerramento. Pelo meio, os visitantes puderam dançar ao som das atuações de Alfredo Ferreira e a cantora e acordeonista setubalense Nicole Viviana.
Mas vamos à gastronomia. A grande vantagem deste evento, organizado pela Associação Comercial dos concelhos de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra, em parceira com a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, é que em poucos metros quadrados conseguimos experimentar as especialidades de vários restaurantes que estão espalhados pelo concelho, sendo alguns desconhecidos pela maioria das pessoas
Começamos com uma sandes de vitela assada no forno na Taberna Freitas. Este restaurante situado em Cucujães (Rua da Misericórdia, 1520) tem como grande especialidade os assados, informam-nos. Agendamos na memória a necessidade de marcação de uma visita ao espaço para experimentarmos outros pratos.
Passamos para a Tasca dos Manos (Rua da Ucha, n.º 69, no Pinheiro da Bemposta). Aqui a especialidade é francesinha feita em forno a lenha. Questões logísticas não permitiram elaboração do pitéu. Ficamo-nos pela sandes de pica pau com molho de francesinha. E ficámos com vontade de repetir.
A cerveja Do Vitó nasceu há um ano
Fizemos uma pausa na comida. Fomos experimentar a cerveja Do Vitó. Vítor Silva ajudou a construir a famosa cerveja Vadia, instalada em Ossela. Há dois anos o empresário decidiu sair da sociedade e fazer uma pausa. A ideia era viajar por outros lados para adquirir mais conhecimento. Mas a vida deu outras voltas, e o destino passou a ser construir uma marca nova de cerveja artesanal, inspirada no seu nome. Para já tem uma pequena unidade de produção, em Vale de Cambra, e consegue produzir pouco mais de cinco mil litros de cerveja, mas o resultado é de qualidade. A loira e a ruiva reúnem consenso geral, e é obrigatório provar.
Passamos também pela barraquinha da Quinta de Vilar (fica situada neste lugar da cidade). A especialidade deste negócio gerido por Vítor Batista é a boa comida portuguesa. Só tivemos oportunidade de comer uma sandes de pernil. Este estabelecimento também é forte nos petiscos, e confecionam uma das melhores moelas do concelho.
Para sobremesa escolhemos o pão de Ló Da João. Continua a merecer distinção e a justificar o primeiro prémio conquistado em 2019 no VI Concurso de Doçaria (este ano não houve este concurso). Quisemos jogar pelo seguro, mas ficamos a olhar e a desejar provar as novidades apresentadas: natas do céu e mousse de chocolate caseira.
Para terminar e acabar a noite, passamos pelo Sexto Bar & Cocktail Club (têm estabelecimento na Rua Bento Carqueja). Por recomendação, escolhemos beber uma caipirinha, e ficámos a perceber o porquê de ser um dos bares favoritos dos estudantes universitários do concelho.
Não tivemos forças para provar as sugestões do Mel Vale do Caima, Palmaz, as especialidades do Restaurante “O Petisco”, e os doces do Porfírio Ferreira, e do Cantinho Delicioso II. Faremos esse trabalho árduo na próxima edição deste… saboroso evento.